A 1ª Feira Literária de Mucugê (Fligê) estreou na noite de desta quinta-feira (11) com indicativo de virar tradição da Chapada Diamantina. Já na abertura, o deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA_, um dos apoiadores do evento, assegurou que vai buscar recursos de emenda parlamentar para a realização da próxima feira no município de Mucugê, assim como o secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, confirmou a disposição de manter o apoio para a próxima edição desta iniciativa do Instituto Incluso e Coletivo Lavra. Disse que vai incluir a segunda edição do evento no programa estadual Faz Cultura. >>>>>>
“Vamos engarrafar o aeroporto de Lençóis”, brincou Portugal sobre a sua animação com a ideia de repetir a Fligê, referindo-se ao sucesso iminente do evento que deve atrair público ainda maior para a cidade de Mucugê e suas redondezas. O diretor da Fainor- Faculdade Independente do Nordeste- Raimundo Viana, se entusiasmou com a feira e também anunciou apoio à próxima. “Faço questão de ser parceiro de um evento como esse. Vamos participar da segunda feira”, afirmou.
Ao abrir a feira literária, a curadora, professora Ester Figueiredo, agradeceu o apoio do governo do estado, prefeitura de Mucugê, instituições e comerciantes locais colaboradores. Ela informou que o público presente já ultrapassou o esperado, entre 800 a 1mil pessoas. A Feira conta com 10 estandes de livros, mas tem a presença de 20 editoras, dentre as quais a Companhia das Letras, a participação de muitos autores independentes e do presidente da Câmara Brasileira de Livros e livreiro oficial do evento, Primo Maldonado.
A solenidade de abertura teve uma comissão de honra, formada pela curadora, o secretário Portugal, o deputado Waldenor, a prefeita Ana Medrado, as representantes das entidades promotoras, Geovane Viana (Instituto Incluso), Lana Shiela (Coletivos Lavra) e o representante da Fainor.
Portugal abriu a programação com a conferência intitulada “Histórias e Memórias: a lavra da palavra”. Educador, poeta e compositor, o secretário Jorge Portugal é conhecido pela autoria de composições que integram a memória afetiva dos baianos e dos brasileiros, como “A massa”, em parceria com Raimundo Sodré, e “Alegria da Cidade”, parceria com Lazzo Matumbi.