Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]
Beócia, 30 de fevereiro de um ano qualquer.
Querido Jorge Maia, para todos nós continua o mistério do seu silêncio. Não retorna à Beócia para ver quanto é belo o nosso mar. Quando você ia até Aracatu e falava do fofão, aquele biscoito único no mundo, sempre complementava a sua viagem chegando até a Beócia. Todos nós sentimos a sua falta, dos seus comentários e dos seus gracejos, mas nos aborrecemos por sua ausência inexplicável. >>>>>>
Lembro-me da sua última palestra na sede UESBE- Universidade Estadual da Beócia, sobre a violência, quando chegou a afirmar que não existe policia violenta, o que existe é governo violento, pois nada há que a policia faça que o governo não tenha autorizado, especialmente quando espancam professores.
Pois é, Jorge. Aqui na Beócia a vida continua mansa e sem grandes novidades. O ano é eleitoral e as intrigas da politica já começaram. É possível que tenhamos um ano mais agitado, não desisti dos meus propostos e estou focada nos estudos, Quero ser uma pessoa intelectualizada, pois descobri que certa pessoa gosta de mulher culta, inclusive já me matriculei em um curso virtual de Norueguês. Quero surpreender, não ser apenas a periguete da calcinha vermelha.
Estou lendo um livro interessante: A História não contada dos Estados Unidos. É um livro sobre as grandes verdades que não foram publicadas em relação às eleições presidências do Estados Unidos, desde 1900 até a eleição de Obama, é fascinante e confesso que estou estarrecida, pois me tornei uma humanista, apesar do desprezo que a mim é oferecido.
O livro é de autoria de Oliver Stone e Peter Kuznick um Doutor, em História. Um trabalho de pesquisa intenso e com uma narrativa cinematográfica. Já conhecia Oliver desde Platoon e naquela época fiquei chocada. O livro, agora é uma lição de politica internacional, mas sem perder os aspectos sóbrios e repugnantes dos bastidores.
Bom, foi a desculpa que eu achei para saber se Francis vem passar o natal no Brasil. Estou pensando em encontra-lo no desembarque em São Paulo. O que você acha? Não seria interessante?
Um abraço reconfortante, destas doces terras da Beócia. Maria Periguete.