O ministro Geddel Vieira Lima não pisou os pés em Vitória da Conquista nestas Eleições 2016, no entanto teve o seu nome citado por opositores e esquecido pelos peemedebistas. O destaque e a ocultação aconteceram por conta da citação do nome de Geddel na Operação Lava Jato devido aos repasses de dinheiro para o seu afilhado político Herzem Gusmão Pereira, que concorre a Prefeitura de Vitória da Conquista pela terceira vez. Herzem confirma o recebimento dos recursos, mas diz que não se trata de propina e sim de doações para a sua última campanha. Ele não recebeu dinheiro diretamente da OAS, contudo, o diretório estadual do PMDB repassou R$ 575 mil dos R$ 743,529 totais arrecadados nas Eleições 2012. A empreiteira doou ao diretório R$ 300 mil. “Em relação a acusação a mim. O grande líder do Brasil, talvez hoje a maior liderança da pátria, o homem mais aplaudido e querido pelos brasileiros, Sérgio Moro. Ele não me conhece. Ele conhece o PT. Quem frequenta as prisões da Polícia Federal são os petistas e a justiça sabe o que é uma doação que nós recebemos e propina que o PT se especializou. Portanto, repito, Conquista sabe que o PT está no desespero, precisa aprender a perder as eleições. Peço o seu voto. Que Deus nos abençoe. Deus no comando. Faremos uma administração sem ódio e sem perseguir quem quer que seja”, disse Herzem em suas considerações finais do debate promovido pela TV Sudoeste na quinta-feira (28).
Eleições 2016: Geddel não pisou os pés em Vitória da Conquista, no entanto ainda é destaque nas ruas e debates
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