O juiz responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, Sérgio Moro, participou na tarde desta sexta-feira (4), em Porto Seguro, cidade do sul da Bahia, do VI Encontro Nacional de Juízes Estaduais (Enaje). Em sua apresentação, Moro afirmou que a Petrobras gastou R$ 6 bilhões em pagamentos de propina só em 2015. Ele também pediu que os juízes de todas as instâncias tomassem iniciativas, não deixando os crimes impunes, para prevenir a corrupção. “A impunidade alimenta a corrupção”, disse Moro. No Enaje, o juiz participou de um talk show, que começou por volta das 16h30, e que também contou com a presença de Gherardo Colombo, magistrado responsável pela “Operação Mãos Limpas”, na Itália, investigação que inspirou a Lava a Jato. Na apresentação, os dois compartilharam suas experiências e metodologias com os convidados. Ambos contaram que utilizaram grampos, delações premiadas, análise de documentos apreendidos, além de contar com a cooperação jurídica internacional, espécie de pacto com juízes de outros países. Ao público do evento, o juiz Sergio Moro disse que as investigações da Lava Jato mostraram que o pagamento de propina era a regra do jogo na relação entre empreiteiras, políticos e instituições federais. Segundo o juiz, quem não pagasse propina, era excluído. Sobre as informações provenientes das delações premiadas, Moro falou aos juízes no evento que só foram levadas em conta as informações confirmadas através de provas. Tanto Moro quanto Colombo tiveram trinta minutos de apresentação e, no final, tiveram mais 15 minutos de considerações finais. O Enaje, que segue até sábado (5), teve participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que fez palestra na última quinta (3). A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, fará a palestra de encerramento do evento. Informações do G1.
Uma Resposta para “Justiça: ‘A impunidade alimenta a corrupção’, diz Sergio Moro durante evento no Sul da Bahia”
roque
mais afinal o que a corrupção. digamos que seja a burguesia sobre o clero; ou melhor, que seja o capitalosmo impondo suas vontades. bom a corrupção pode ser qualquer ato que sobreponha a dignidade, o carater, o exemplo ou melhor que haja preço a qualquer coisa. gostaria que o excelentissimo juiz moro, coloca-se o seu sigilo bancario e telefonico para quem o endeusa. poucos litores sabem do caso BANESTADO onde foi AEQUIVADO. e vale lembrar estes encontros foram pagos pela VERACEL CELULOSE, CAIXA FEDERAL, diaria de 605,00. isso não seria um MIMO, melhor dizer a mais forma de CORRUPÇÃO. os magistrados não precisam de PAITROCINIO.