Religiosidade: Umbanda agora é patrimônio imaterial do Rio

Foto: Tânia Rêgo | Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo | Agência Brasil

A tradição carioca de vestir branco no Ano-Novo, pular sete ondas e depositar flores no mar, as tradicionais palmas brancas vendidas nas esquinas de Copacabana na noite de 31 de dezembro, têm origem nas religiões de matriz africana. A umbanda, uma das percursoras desses rituais na mais famosa praia do Rio de Janeiro, foi declarada nesta terça-feira (8) patrimônio imaterial, por sua contribuição à cidade. Após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), o prefeito Eduardo Paes incluiu a religião na lista de patrimônios imateriais, por meio de decreto, ao lado de 54 bens, como a Bossa Nova, blocos de carnaval e a Procissão de São Sebastião, que é realizada todo início de ano. A ideia agora é cadastrar todos os terreiros de umbanda da cidade e promover políticas públicas de salvaguarda desses espaços.


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