A suspeita de um esquema de desvio de recursos federais do transporte escolar no município de Malhada de Pedras, no Sudoeste Baiano, provoca o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, oito conduções coercitivas, três medidas cautelares e 15 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (25).A ação integra a Operação Vigilante, que é comandada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal. Os mandados relativos ao suposto esquema em Malhadas de Pedras também são cumpridos em outros quatro municípios: Salvador, Alagoinhas, Itagibá e São José do Jacuípe.
Conforme a CGU, investigações apontam que as pessoas que são alvos da operação estão envolvidas em um esquema de fraudes em licitação, que direcionava a contratação de empresas vinculadas a gestores municipais. Além disso, o órgão destaca a existência de superfaturamento por meio da adulteração de quilometragem de linhas percorridas e cobrança pela prestação de serviço de transporte, em dias sem atividade escolar. Em alguns casos, a CGU aponta que a quilometragem cobrada era mais do que o dobro da distância real percorrida. A CGU afirma que o prejuízo estimado aos cofres públicos é R$ 3 milhões. Os envolvidos devem responder pelos crimes de responsabilidade, fraudes em licitação, organização criminosa, além de atos de improbidade. Com informações do G1.