Violência no Sudoeste Baiano: trio é preso por morte de bancário que ‘cobrava de juros abusivos’

Foto: Reprodução | Facebook
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Três homens foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato do bancário Filipe Meira de Oliveira, de 29 anos, encontrado morto dentro do porta-malas do próprio carro na cidade de Maracás, na região sudoeste da Bahia. De acordo informações divulgadas nesta quinta-feira (24) pela Polícia Civil, o suspeito apontado como mandante do homicídio disse que planejou o crime porque a vítima vinha cobrando juros abusivos após fazer um empréstimo. O corpo de Filipe, que era funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF), foi encontrado no dia 13 de novembro em uma estrada de terra no distrito de Florestal. Os autores do crime, segundo a polícia, atiraram na vítima e incendiaram o veículo antes de abandoná-lo no local. Confira a reportagem do G1.

Um dos suspeitos, Rogério de Jesus Santos, o Branquelo, confessou participação no crime, conforme a polícia. Ele teve o mandado de prisão preventiva cumprido na quarta-feira (23), por uma equipe da Delegacia Territorial (DT) de Jequié.

Os outros dois suspeitos, Girleno Pereira de Miranda, 31, que seria o mandante do crime, e Jackson Silva de Jesus, 20, foram presos na última sexta-feira (18). De acordo com a polícia, eles também confessaram em detalhes como o assassinato de Filipe foi planejado e executado.

Segundo o delegado Cristiano Mangueira, Girleno disse ter feito um empréstimo com a vítima e, como o bancário vinha cobrando juros abusivos, a quitação da dívida ficou inviável. Além disso, conforme disse o suspeito, o funcionário do banco exigia a casa e um sítio, ambos de propriedade de Girleno, como parte do pagamento.

Para se livrar das cobranças, o suspeito decidiu, então, contratar Jackson e Rogério para matarem Filipe. No dia do crime, segundo a polícia, Girleno alegou à vítima que queria ter uma conversa sobre a dívida e o atraiu ao seu sítio, onde o homicídio ocorreu. Jackson confessou ter sido o responsável por incendiar o carro.

Embora o caso tenha sido esclarecido, o delegado Cristiano Mangueira informou que vai manter a investigação, pois acredita que a motivação precisa ser melhor esclarecida. Há a suspeita de que outras pessoas estejam envolvidas no crime. O delegado agora aguarda o resultado de exames periciais para concluir o inquérito e remeter à Justiça.


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