O ativista Antônio Marcos Rocha Silva, ex-presidente do Conselho da Comunidade para Assuntos Penais de Vitória da Conquista está com atenções voltadas para outro projeto. Visando a ressocialização, Marcos Rocha articula a fundação do Patronato de Presos e Egressos, órgão responsável pela fiscalização da execução penal. “Hoje em dia, após cumprir pena, as pessoas que deixam os presídios não têm para onde ir e e por muitas vezes são excluídos da sociedade. Eles não conseguem emprego e acabam retornando ao mundo do crime. A nossa visão é criar meios para que os egressos retornem ao mercado de trabalho e ao convívio social”, afirmou Marcos Rocha ao BLOG DO ANDERSON, na noite desta terça-feira (7).
Ainda de acordo com ele, o órgão também atua sobre a questão da criminalidade, enfocando as possibilidades de diminuição da reincidência criminal, através da assistência jurídica, social, psicológica, pedagógica e cultural aos apenados à prestação de serviços à comunidade (PSC) e egressos de instituições prisionais, os quais cumprem pena em regime aberto. Na Capital do Sudoeste Baiano as duas unidades prisionais [Presídio Advogado Nilton Gonçalves e Colônia Penal de Vitória da Conquista] contam atualmente com cerca de 800 internos. O tema ganhou apoio do vereador Luciano Gomes Lisboa (PR) que estará levado ao debate no Plenário Vereadora Carmem Lúcia no intuito de transformar o Patronato de Presos e Egressos de Vitória da Conquista numa instituição de utilidade pública.