Apesar de ter cura e de o tratamento ser gratuito, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os registros de óbito devido à tuberculose, no Brasil, são preocupantes. No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, nesta sexta-feira (24), uma médica de Vitória da Conquista alertou sobre a doença. Segundo a pneumologista Vanessa Khouri Chalouhi Oliveira, o maior desafio fica por conta do próprio paciente que não segue com os procedimentos médicos até o fim.
“É um tratamento longo, durante seis meses e que o paciente não pode falhar nem um só dia. Então é um tratamento que precisa ser vigiado, alguns pacientes precisam de vigilância mais intensiva e a gente aciona as unidades básicas de saúde para que faça esse monitoramento que a gente chama de dose supervisionada”, afirmou. A tuberculose está relacionada com a imunidade do indivíduo: quanto mais baixa, maior a chance de desenvolver a doença ao entrar em contato com o bacilo que pode estar no ar.
Indivíduos que vivem com HIV [Vírus da Imunodeficiência Humana], os indígenas e populações mais vulneráveis, que tem comprometimento nutricional, uso do tabaco e bebidas alcoólicas, são os principais facilitadores para a doença. No último sábado (18) o BLOG DO ANDERSON registrou um movimento liderado pela doutora Vanessa Khouri que foi até a Central de Abastecimento Edmundo Flores fazendo uma panfletagem de conscientização. Confira algumas fotos.
