O atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, do PT, é citado por delatores da Odebrecht por ter recebido dinheiro para campanhas políticas em troca de favorecimentos à empreiteira. A carreira de Jaques Wagner sempre foi ligada ao movimento sindical e ao PT. Foi ministro dos governos Lula e Dilma. Em 2006 foi eleito governador da Bahia e reeleito em 2010.
O ex-diretor de relações internacionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, afirmou que em 2014, na eleição do sucessor de Jaques Wagner, a Odebrecht impôs o recebimento de dívidas antigas da CERB, Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia. Em troca, a construtora faria contribuições para a campanha do PT. Jaques Wagner declarou que todas as contribuições recebidas para as campanhas foram dentro da lei. E que o pagamento da dívida da Cerb com a Odebrecht obedeceu a uma decisão da Justiça.