Waldenor lamenta posição de Herzem sobre derrubadas de casas no Nova Cidade: truculento, autoritário

Foto: BLOG DO ANDERSON

A Operação na Serra do Piripiri que resultou na derrubada de dezenas de casas e barracos construídos irregularmente numa área do Município de Vitória da Conquista ganhou repercussão nacional e foi destaque aqui no BLOG DO ANDERSON. E em entrevista ao Conquista de Todos, na noite desta sexta-feira (8), o deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) lamentou a postura do prefeito Herzem Gusmão Pereira que não havia tomado nenhuma medida cautelar para que todo esse transtorno fosse amenizado. “Olha, eu lamentei e lamento muito a iniciativa do Governo Herzem Gusmão por que não foi esse o compromisso que ele assumiu durante a campanha eleitoral com a população de Vitória da Conquista”, disse o petista lembrando-se da promessa do peemedebista de “governar com diálogo e administrar com envolvimento da cidade”. “Ele prometeu governar com diálogo e administrar com envolvimento da cidade. Aliás, todo mundo sabe, ele chegou a criar dois Conselhos, um Conselho Consultivo e um Conselho Popular. Eu até tenho críticas a respeito da composição desses Conselhos, mas são iniciativas importantes para que ele não tomasse decisões unilaterais e, no entanto, as informações que tenho recebido de membros desses Conselhos é de críticas, de indignação. Os membros do Conselho não têm sido ouvidos para muitas decisões que ele vem tomando, a exemplo dessas decisões de expulsar populações pobres, vulneráveis, sem diálogo, sem uma prévia negociação”, disse Waldenor que reconhece as irregularidades nas ocupações. “Agora, nos nossos governos, nos 20 anos do Partido dos Trabalhadores nós adotamos políticas diferentes. Primeiro adotamos políticas de habitação social para permitir as populações vulneráveis o acesso a habitações dignas através do programa Minha Casa, Minha Vida”, frisou o deputado destacando que foram mais de 15 mil habitações construídas em Vitória da Conquista. Para ele as ações de Herzem foram “truculentas e autoritárias com as populações pobres, carentes”.


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