A criança de 2 anos que foi internada em Salvador após ser agredida pelo padrasto, em Barra da Estiva, no Sudoeste Baiano, teve morte cerebral na sexta-feira (20). A informação é da Polícia Civil. O suspeito do crime está foragido. O menino não teve o nome divulgado. Conforme a polícia, a família da vítima decidiu pela doação de órgãos da criança. Leia a reportagem do G1.
Não há detalhes da liberação do corpo e nem do sepultamento da vítima. O caso ocorreu no dia 11 de abril. Segundo a polícia, o suspeito, identificado como Rafael Cires Ferreira, tomava conta do garoto enquanto a mãe estava trabalhando. O homem enviou uma mensagem para a mulher infonando sobre a suposta queda. A mulher voltou para casa e, juntos, eles levaram o menino para o Hospital Municipal de Barra da Estiva.
Ao chegar na unidade de saúde, conforme a polícia, o suspeito pediu R$ 100 para a mãe do menino, com a justificativa de que compraria remédios para a criança, e, em seguida, fugiu. Após encontrar marcas roxas no corpo do garoto, a equipe médica do hospital desconfiou, e acionou a polícia e o Conselho Tutelar da cidade.
Por conta da gravidade dos ferimentos, o menino foi transferido para o HGE. Conforme a polícia, o suspeito e a mãe da criança estavam juntos há 3 meses. O homem é natural da cidade de Cubatão, em São Paulo. O caso, segundo a polícia, está sendo tratado como tortura.