São Paulo: moradores de prédio que desabou dizem que pagavam ‘aluguel’ a movimento de moradia

Foto: Reprodução | Google

Moradores relataram ao Estado que pagavam “aluguel” para o Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira (1), no Centro de São Paulo. Segundo o coordenador do LMD, Ricardo Luciano, o pagamento era de R$ 80, para custear a manutenção do local. No entanto, integrantes do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), que faz parte do LMD, afirmam que os valores seriam mais altos, em torno de R$ 250 a R$ 500. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na Região Central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nestes casos, cabe ao proprietário ações junto à Justiça e às lideranças da ocupação. A Secretaria Municipal de Habitação criou no ano passado um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na Região Central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua no sentido de buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto. Leia a reportagem do Estadão.


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