O homem que foi morto por uma policial de folga após sacar uma arma em frente a uma escola particular em Suzano, interior de São Paulo, no sábado (12) era um ladrão, segundo a mãe de uma aluna que levava a filha para uma festa de Dia das Mães. A testemunha, que pediu para não ser identificada, conta que viu o momento em que o suspeito abordou uma outra mulher, próximo ao portão de entrada da unidade, e seguiu em direção ao portão da escola, onde fez um disparo. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra como foi o trajeto do homem, que seguiu a mulher que aparece nas imagens com uma roupa cinza, que estava acompanhada por uma criança com calça rosa.
Ele segue pela rua e a mulher e a criança, pela calçada. A testemunha disse ainda que, depois de abordar a mulher, o homem revistou o porteiro da escola e que acredita que ele tinha a intenção de entrar na unidade. O vídeo mostra que, ao perceber a ação, a policial, que estava de folga e é mãe de uma aluna da escola, saca a arma e faz três disparos contra ele. O homem cai no chão e a policial o rende. Ainda de acordo com a testemunha, depois disso, um vizinho da escola, que também é policial, chegou ao local. Confira o vídeo acima. >>>>
O crime que chocou os pais foi na manhã deste sábado (12). Uma policial militar de folga, que tinha ido participar da comemoração de Dia das Mães na escola onde a filha estuda, baleou um homem em frente a unidade. De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 21 anos, estava com um revólver calibre 38 e fez dois disparos. Um disparo não acertou ninguém e o segundo falhou. Ainda segundo a PM, a policial viu a movimentação, sacou a arma e disparou três vezes contra o homem, que chegou a ser socorrido para o Pronto Socorro da Santa Casa, mas não resistiu. A policial é do 4° Batalhão de Ações Especiais de Polícia, da Zona Leste da capital. O caso foi encaminhado para o Distrito Policial Central de Suzano. A ocorrência foi em frente ao Colégio Ferreira Master, unidade particular, que fica no bairro Cidade Cruzeiro do Sul. O G1 pediu uma posição da escola, mas não teve retorno. O G1 também pediu e aguarda uma posição da Secretaria de Segurança Pública (SSP).