Foi no sufoco, mas o Esporte Clube Bahia está final da Copa do Nordeste de Futebol. Nesta terça-feira (26), o Tricolor empatou em 0 a 0 com o Ceará Sporting Club, na Arena Fonte Nova. Como havia vencido em Fortaleza por 1 a 0, o Esquadrão chega à decisão pela segunda vez consecutiva. No ano passado,, sagrou-se campeão.
O adversário na final sai do confronto entre Sampaio Corrêa e ABC. Na ida, em São Luis, deu Sampaio por 1×0. A segunda partida acontece amanhã, às 21h45, em Natal. As datas iniciais prevista paras as finais são 3 e 10 de julho. O jogo começou em alta velocidade, com o Ceará buscando chegar ao gol de Anderson, mas tinha dificuldades na criação. Leia a reportagem do Correio.
O Bahia ficava postado, esperando encaixar um contra-ataque. Aos 16, o Ceará quase marca. Luidy cruzou da direita e Douglas Coutinho cabeceou com muito perigo. Aos 21, foi Naldo que cabeceou assustando os tricolores.
O Bahia respondeu também num cruzamento. Régis levantou, Mena chegou de carrinho e Everson mandou pra escanteio. Mas o Vozão seguia mais perigoso. O Esquadrão vacilou na defesa, Reina achou Luidy, que cruzou para Douglas Coutinho perder de frente pra Anderson. O camisa 32 desperdiçou outra chance logo depois, batendo pra fora.
O Bahia trocava passes até bem no ataque, mas exagerava nas bolas levantadas na área, mesmo sem centroavante. Já os cearenses abusavam das jogadas nas costas de Nino, quase sempre com muito perigo. A última chegada boa foi com Elton, do Ceará. De cabeça, exigiu boa defesa de Anderson.
Mudanças
Após as vaias no intervalo, o Bahia voltou dos vestiários com Allione no lugar de Elber. Mas o time não cresceu ofensivamente. Ao menos, passou a dar menos chances ao Ceará. A primeira chance real do 2º tempo aconteceu somente aos 18, Allione cruzou com força, Tiago tocou, mas a bola saiu pela linha de fundo.
A partir da metade da etapa, os visitantes pareceram sentir o ritmo intenso do primeiro tempo e o Bahia cresceu. Ficou mais com a posse mas só chegou com perigo num chute de longe de Tiago, aos 30. Sem fazer gol, o tricolor passou a tocar a bola, se segurar e esperar o tempo passar.