Ofício da SMED: para professora, “Carta da Educação” teria como objetivo “amedrontar a categoria”

Foto: BLOG DO ANDERSON

Uma carta assinada pela secretária municipal de Educação, Selma Maria de Oliveira Silva, amplia a polêmica nesta Greve da Educação em Vitória da Conquista que teve início no último dia 21 de julho. Com a determinação do prefeito Herzem Gusmão Pereira em cortar o ponto dos servidores grevistas, Selma Maria montou uma equipe para cumprir a tarefa. “Com meus cordiais cumprimentos, venho à presença de Vossa Senhoria, solicitar que seja entregue a esse gabinete no dia 26 de julho do presente ano, no turno matutino, relatório da situação de sua Unidade Escolar quanto ao movimento grevista.

Na oportunidade, informamos que no referido relatório deverá constar o nome dos profissionais efetivos e contratados que continuam na greve nessa data. Reiteramos que além da cópia física entregue a esse gabinete, deverá ser encaminhado também em formato digital a relação para o e-mail [email protected].

Certa de contar com o seu pronto atendimento, agradecemos”, diz a Circular Nº 31/2018-GAB/SMED. Uma docente que preferiu não se identificar com receio das anunciadas punições, disse “o que dá entender, é que eles estão fazendo a relação dos servidores que não se encontram em greve, pode ser apenas para fazer um levantamento de quantas escolas estão funcionando, ou para amedrontar a categoria, pode ser muitas coisas”.

“Eu creio que mesmo que haja o corte do salário, a categoria não pode recuar, esse momento é de enfrentamento de ir para o embate, recorde nesse momento significa calasse, por dois anos…”, afirmou a educadora. A professora Selma Maria, militante do Democratas Mulher, ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto. A proposta da Administração Municipal é um reajuste de 2,76% nos salários mais 5% no tíquete alimentação.

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