Nessa segunda feira (17), o secretário municipal de Infraestrutura Urbana, José Antônio de Jesus Vieira, e técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB) se reuniram com empresários da Rua Catão Ferraz, ao lado da Central de Abastecimento Edmundo Flores. O encontro, que contou com 11 participantes, aconteceu no prédio da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural e teve como propósito apresentar as intervenções que serão feitas naquela região nos próximos dias.
O secretário municipal de Infraestrutura relatou que, após estudo e uma verificação técnica minuciosa no local, foi identificado um iminente risco de desabamento, que obriga a Prefeitura a uma ação imediata. “As primeiras medidas serão a de proibir o tráfego de veículos pesados, com a construção de um passeio, e a implantação de um sistema de drenagem e contenção, a fim de mitigar a possibilidade de desmoronamento”, declara o secretário.
José Antônio ainda informa que as obras a serem realizadas no Ceasa são parte integrante de um projeto de mobilidade que será implantado na cidade. “Estamos fazendo várias obras de melhoramento do Ceasa, desde a Rua Joaquim Nabuco à Rua Catão Ferraz. A solução que encontramos, apesar de causar uma modificação no ordenamento do trânsito indesejável para algumas pessoas, é necessária para evitar um incidente grave.” >>>>>>
Segundo a assessora da Coordenação Municipal de Trânsito, Rayner Mendes, “a Rua Catão Ferraz, que está situada numa área elevada do seu entorno, é uma importante via de carga e descarga de veículos pesados”. Esclarece que a solução encontrada foi a transferência das atividades da Rua Catão Ferraz para a Rua da Misericórdia. “O tráfego na rua será limitado a veículos com peso de até quatro toneladas. É importante ressaltar que as obras não são pensadas apenas para o benefício de um grupo, mas para toda a população da cidade”, completa Rayner.
Sobre a reunião, o secretário menciona que a Prefeitura sempre está disposta ao diálogo: “A reunião foi muito boa. Eles entenderam que haverá o deslocamento do tráfego para a rua mais próxima e que a reforma é imprescindível para todos”.
O comerciante Roberto Santos fala que há uma preocupação com uma eventual perda de clientes, mas se diz satisfeito com o diálogo estabelecido com a Prefeitura. “Eu possuo uma lanchonete no local. Compreendi que a obra é para um benefício maior”, declara Roberto.