Durante o ano o Transporte Coletivo Urbano esteve no topo das notícias em Vitória da Conquista. Com a saída da Viação Vitória o sistema passou a ser operado exclusivamente pela Cidade Verde, porém com um forte concorrente: o Transporte Clandestino. Entrevista ao Fechando a Pauta, na Rádio Brasil que o BLOG DO ANDERSON reproduz nesta terça-feira (25) [ouça um trecho do bate-papo com o radialista Luís Carlos Batista de Oliveira, o vereador Luís Carlos Dudé], o vereador Gilmar Dias Ferraz, do Movimento Democrático Brasileiro, saiu em defesa do prefeito Herzem Gusmão Pereira atribuindo o caos no Transporte Coletivo Urbano ao ex-prefeito Guilherme Menezes de Andrade. “Um problema do Transporte Coletivo já estava instalado em nosso município”, disse o emedebista atribuindo ainda a falência de companhias, como a Viação Serrana ao petista. “Muita gente questiona o aumento da passagem. Mas porque o aumento da passagem?
Nós estávamos fazendo um levantamento, 42% do cliente da empresa de Transporte Regular que pagam a passagem diretamente no ônibus saíram para van. Então o que que acontece, a empresa para não quebrar ela tem que aumentar o preço da passagem”, destacou. “A passagem hoje em Vitória da Conquista era para custar R$ 3,10 está em R$ 3,80 porque houve uma perda desses passageiros que pagam e o vanzeiro, o Transporte Alternativo, ele não tem a meia passagem, não tem a gratuidade para o idoso, não tem a gratuidade para o deficiente, para o portador de necessidades especiais. Então ele pode vender uma passagem mais barata. E ele tomou esse passageiro que paga para a empresa para si”, complementa. Ainda conforme o emedebista, a única alternativa para permanência em atividade, resta a Cidade Verde majorar a sua tarifa. Somente nos últimos doze meses o prejuízo da companhia está em torno dos R$ 13 milhões.