Desde o ano passado o prefeito Herzem Gusmão Pereira dava sinais de seu descontentamento com a instalação da Policlínica Regional de Saúde em Vitória da Conquista. Mesmo sem participar de reuniões, ele exigiu indicar a presidência do Consórcio Público Interfederativo de Saúde de Vitória da Conquista e Itapetinga. Dois nomes sugeridos por Herzem, os prefeitos Rodrigo Hagge Costa [Itapetinga] e Silvam Baleeiro de Souza [Condeúba] preferiram ter José Henrique Silva Tigre [Belo Campo] como presidente. Quinho, como é conhecido o comandante do Consórcio Interfederativo, escolheu Ceres Neide Almeida Costa, ex-secretária de Saúde de Herzem, como diretora executica do Consórcio. Fora do projeto, agora Herzem se inspira em Feira de Santana, onde o prefeito Colbert Martins da Silva Filho, também o MDB, tem lançado críticas sobre o funcionamento da Policlínica, como por exemplo, o recesso de final de ano até o dia 7 de janeiro. Em entrevista à Rádio Clube de Conquista ao meio dia desta quarta-feira (26), Colbert lançou Martins falou saída do projeto. “No meu entendimento, esse tipo de modele tem uma ideia de poder contribuir para certos tipos de exames, agora esse tipo de modelo não é para Feira de Santana o modelo adequado. O modelo que menos ajuda Feira de Santana e Feira de Santana contribuiria com grande valor. Se você me perguntar se as Policlínicas podem ter um bom funcionamento, eu acho que podem, agora é preciso que esse tipo de funcionamento possa se adequar exatamente as suas reais necessidades. Aqui em Feira de Santana o Governo do Estado paga R$ 340 mil por mês de manutenção. O segundo quem paga é Feira de Santana, R$ 215 mil, que pagava né”, disse Colbert, lamentando que mesmo com o seu montante financeiro, outros municípios que pagam R$ 50 mil, por exemplo, têm mais força do que Feira nas decisões. De acordo com o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, a posição do Município de Feira de Santana ainda não foi oficializada.