Três deputados federais da Bahia finalizaram o mandato de quatro anos no Congresso Nacional com cerca de 10% de faltas nas mais de 400 sessões deliberativas realizadas entre 2015 e 2018. O menos assíduo foi João Gualberto (PSDB-BA), que não disputou a reeleição e acumulou, ao longo dos quatro anos, 41 ausências sem justificativa. Derrotado na disputa pelo Senado, Irmão Lázaro (PSC-BA) faltou a 38 sessões na Câmara dos Deputados sem justificar e ficou na segunda posição. Em terceiro está Sérgio Brito (PSD-BA), que foi reeleito, com 37 faltas. Atrás deles está o também reeleito Arthur Maia (DEM), com 32 ausências sem justificativa, seguido por Bebeto Galvão (PSB-BA) e Lucio Vieira Lima (MDB-BA), tiveram 30 faltas e não renovaram o mandato. Enquanto Lucio não conseguiu a reeleição em outubro passado, Bebeto foi eleito suplente de Jaques Wagner (PT-BA) no Senado Federal. No total, os 39 deputados federais do estado e os cinco suplentes que assumiram ao longo dos quatro anos tiveram 504 faltas registradas nas sessões deliberativas. O levantamento foi feito pela Satélite com base em dados da Câmara. Na outra ponta, três deputados foram os mais assíduos nas sessões da Câmara nos últimos quatro anos da 55ª legislatura da Casa. José Rocha (PR-BA), Valmir Assunção (PT-BA) e Waldenor Pereira (PT-BA) tiveram apenas uma falta sem justificativa no período. Os três foram reeleitos em outubro passado. Depois deles estão Alice Portugal (PCdoB-BA), Claudio Cajado (PP-BA) e Paulo Magalhães (PSD-BA), que registraram duas ausências. Entre eles, somente Magalhães não conseguiu renovar o mandato nas eleições de outubro, mas deve voltar à Câmara caso algum deputado federal da base governista seja convocado para integrar o secretariado estadual.
Congresso Nacional: Waldenor Pereira está entre os parlamentares mais assíduos na Câmara dos Deputados
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