Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]
A cidade é uma das maiores invenções da humanidade. Está comprovado que o ser humano é um ser gregário e precisa da companhia de outros semelhantes para garantir o seu bem estar, a sua segurança e a sua realização pessoal. O mundo é um palco, já afirmara Shakespeare e todos precisam de plateia para representar o seu papel e servir de contra ponto para seguir seu rumo. A realização humana tem necessidade do outro. Leia na íntegra.
Optar pela vida reclusa, ou transformar-se em eremita é exceção que confirma a regra pois o ser humano necessita da presença do outro. O ponto de encontro é na outra pessoa, ou quiçá na sociedade, onde nos encontramos para as nossas realizações e completudes. A cidade tem uma função essencial para a felicidade humana. A complexidade que envolve tantos interesses e fruição de desejos e da paz social transforma a cidade em um componente vital para uma existência humanizada.
Atualmente a nossa população mora em sua maioria na zona urbana e isso passa a exigir dos nossos administradores uma formação mais complexa sobre o seu atuar perante os graves problemas criados pelo crescente aumento da população citadina. É preciso compreender que o mundo mudou, as exigências crescem em progressão geométrica, isso em razão das transformações científicas e tecnológicas.
Os partidos políticos precisam se submeter a um processo de aprendizagem sobre administração pública, de modo a permitir que os seus filiados, ao pretenderem assumir cargos eletivos, tenham preparo para tocar a máquina pública em harmonia com a realidade espelhada nas necessidades e esperanças do povo.
Sem desprezar, é claro, a realidade tributária e fiscal de cada município, o eleitor precisa ser educado para compreender o seu significado e o papel a desempenhar quando estiver diante da escolha do administrador da sua cidade.
A cidade é ponto de encontro e ponto de partida. A vida pode ser de alegrias ou de tristezas, mas a cidade é parte da nossa casa. As questões sociais pertencem a todos. Somos responsáveis por todos os seus moradores e para isso devemos eleger administradores que saibam cuidar da nossa população, do patrimônio público e dos interesse coletivos. A cidade pertence a todos os seus moradores. Todos nós temos obrigações para com ela. A vida na cidade deve ser bela. Cada pessoa que nela mora é um pouco a nossa família. A cidade é um traço de união entre a paz social e as realizações humanas. É isso que a cidade é. VC270419
Uma Resposta para “Jorge Maia: A cidade, o que é?”
MARCOS PAULO MELO NASCIMENTO
Grato ao ilustre professor Jorge Maia por mais esta lição, também embebida de seu peculiar Bom Ânimo !!!
Salve, Salve, Professor!