A Justiça converteu para domiciliar a prisão da advogada Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz, suspeita de mandar matar o ex-marido, que também era advogado, em fevereiro deste ano, na Bahia. Ela estava presa no Conjunto Penal de Feira de Santana. A decisão da Justiça saiu após um pedido de habbeas corpus da defesa dela. A vítima, Júlio Zacarias Ferraz, que morava em Feira de Santana, chegou a ficar desaparecida durante 15 dias, antes de ser encontrado morto. De acordo com a polícia, o assassinato foi motivado porque Gláucia não aceitava o fim da relação e queria os bens de Júlio. Leia a reportagem desta quarta-feira (1) no G1.
Além da advogada, a empregada da família também foi presa, suspeita de participar do crime. Ela segue detida no Conjunto Penal de Feira de Santana. O advogado de Gláucia informou à reportagem da TV Subaé que a prisão foi convertida para domiciliar porque a suspeita é advogada. Segundo ele, com base no Estatuto da Advocacia, o advogado com prisão decretada tem o direito a cumprir a prisão em sala de estado maior. Na ausência desta sala, a prisão deve ser convertida para domiciliar.
15 de janeiro: O advogado Júlio Zacarias Ferraz desapareceu em Feira de Santana, no mesmo dia em que fazia aniversário.
2 de fevereiro: O sumiço chegou ao conhecimento da Polícia Civil, mas ainda não havia sido registrado pela família.
4 de fevereiro: O caso foi registrado na delegacia de Feira de Santana.
5 de fevereiro: O corpo de Júlio foi encontrado na cidade de Santo Amaro, no recôncavo da Bahia.
7 de fevereiro: O corpo de Júlio foi enterrado no Cemitério da cidade Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
14 de fevereiro: Advogada e empregada são presas suspeitas de terem matado o advogado.