Destaque no Avoador: assassinato de Raphaela denuncia a exclusão e a violência sofrida pela população LGBT

Foto: Divulgação

Crime ocorrido em novembro do ano passado segue sem solução. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa descarta crime de ódio, enquanto movimentos sociais e pessoas próximas a Raphaela apontam para a LGBT+fobia. “Travesti executada com três tiros na cabeça em Vitória da Conquista”. Manchetes como essa foram comuns na mídia conquistense e baiana para se referir a Raphaela Souza, transexual e militante LGBT+ assassinada em 14 de novembro de 2018, ano marcado pela violência contra as travestis e pessoas trans na cidade. Foram 12 crimes do mesmo tipo, contando com Raphaela, cuja morte pode ser caracterizada como uma execução. A Polícia Civil acredita que os casos não sejam crimes de ódio, mas sim relacionados ao tráfico de drogas na cidade. Já para integrantes da militância LGBT+, há uma violência generalizada contra essa população, que sofre o abandono da família, a exclusão no mercado de trabalho e, muitas vezes, o isolamento e o bullying na escola. Confira a reportagem completa no site Avoador.

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