Água sob risco: monitoramento de agrotóxicos é insuficiente em pelo menos 60 municípios da Bahia

Foto: Evandro Veiga | Correio

A água que o baiano usa é segura? Não. Pelo menos não é assim em todas as 417 cidades do estado. O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) divulgou nesta quinta-feira (4) uma nota técnica, no Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA), em que aponta que o monitoramento de defensivos agrícolas na água é insuficiente em pelo menos 60 municípios – ou seja, em 15% da Bahia. Realizado a partir das ações do Programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) de 2017 a 2019, coordenado pelo MP-BA em conjunto com órgãos federais e estaduais, além do Comitê de Bacia do São Francisco, o estudo analisou tecnicamente a contaminação da água potável por pesticidas em cidades abastecidas pelas bacias hidrográficas do São Francisco e do Rio Paraguaçu. Os agrotóxicos utilizados nas duas bacias foram mapeados pelo MP-BA, através dos núcleos de Defesa da Bacia do São Francisco e da Bacia do Paraguaçu, e comparados com as substâncias que são analisadas obrigatoriamente pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), ligada ao governo do estado, e pelos Serviços Autônomos de Água e Esgoto, que seguem determinação do Governo Federal. Confira a reportagem do Correio.


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