Pertencente ao distrito de Veredinha, Zona Rural de Vitória da Conquista, a Lagoa de Melquíades conta com a Escola Municipal Virgílio Ferraz de Oliveira, que atende 88 alunos, sendo 44 no turno matutino e outra metade no vespertino. Foi justamente por essa instituição que Ivania Gomes Silva, de 34 anos, entrou em contato com o BLOG DO ANDERSON para expor a seguinte situação: “Boa tarde, sou moradora da Zona Rural, Lagoa de Melquíades, e estamos com um dilema triste. Sigo o seu BLOG e espero que de alguma maneira você nos ajude. O prefeito mandou um papel para fechar a escola das nossas crianças.
É um absurdo, tanta criança que estuda aqui na escola desde os 4 anos de idade e ele quer que pegamos os nossos filhos pequenos para poder colocar em um ônibus para ir estudar em Veredinha. Não se fecha uma escola com crianças pra estudar! Nos ajude a divulgar por favor. Confio no seu BLOG”. Em nota nesta terça-feira (26), “a Secretaria Municipal de Educação (SMED) informa que a Escola Municipal Virgílio Ferraz de Oliveira (Lagoa de Melquíades) está prevista no processo de nucleação das escolas municipais da Zona Rural, que visa erradicar as classes multisseriadas que, historicamente, são precárias.
O estudo acerca da escola ainda está em andamento. A nucleação objetiva elevar a qualidade da Educação no município e consiste no encaminhamento dos alunos das escolas de menor tamanho para centros educacionais maiores mais próximos, denominadas escolas-núcleo. O processo permite, assim, que esses alunos permaneçam na Zona Rural, entretanto, estudando em escolas com melhores condições pedagógicas e de infraestrutura e em turmas únicas/unisseriadas.
A SMED reitera que a medida de nuclear as escolas se deu após levantamento interno em que ficou constatado que os maiores índices de repetência, distorção idade-ano estão nas turmas multisseriadas. Assim, a SMED reforça, mais uma vez, que a atual gestão preza por um ensino público de qualidade, confirmando o compromisso com a comunidade de Vitória da Conquista em não fechar escolas e sim nuclear para, cada vez mais, melhorar os índices educacionais”.