A Marinha do Brasil espera para esta quinta-feira a formação da tempestade subtropical Kurumí, que significa “menino”, em tupi-guarani. O fenômeno, também conhecido como ciclone subtropical, deve se formar no litoral da região Sudeste, com ventos de até 100 quilômetros e intensidade 7, numa escala que vai de 1 a 9. No continente, o vento pode chegar a 60 km/h e causar pequenos estragos. O ciclone subtropical se forma quando a água do mar está muito quente e a pressão atmosférica cai muito, formando um sistema de baixa pressão, com ventos a partir de 63 km/h. Essas tempestades não costumam chegar à terra, porque se deslocam para alto-mar, na direção sul, mas causam chuvas volumosas no continente. No Atlântico Sul, são mais comuns no fim do verão, em março. Confira a reportagem completa da Agência Brasil.
O fenômeno deve ocorrer entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, onde a água esquentou e atingiu temperaturas entre 26 e 27 graus. Então, esses devem ser os estados mais afetados pela chuva.
O Instituto Nacional de Meteorologia definiu duas áreas de perigo, que estão em alerta laranja até esta sexta-feira. A maior delas vai da Costa do Descobrimento, na Bahia, até o litoral norte do Rio, e entra no continente, abrangendo as metades norte de Minas Gerais e Goiás, o sul e o sudoeste da Bahia, o sul de Tocantins e todo o Distrito Federal. A outra área em perigo inclui todo o litoral do Paraná, de Santa Catarina e as praias que ficam no nordeste do Rio Grande do Sul.
Se você estiver nessas regiões, atenção. Não procure abrigo debaixo de estruturas que podem cair, como torres, postes, árvores ou painéis de propaganda. Evite usar aparelhos ligados à rede elétrica e, se perceber alguma situação de risco, ligue imediatamente para a Defesa Civil, no telefone 199, ou no Corpo de Bombeiros, no 193.