Eduardo Moraes
Não ao retorno a idade média como querem os terraplanistas, desqualificando a ciência, fazendo proliferar as suas crendices e fanatismo religioso. Vivemos tempos de pandemia. A primeira do século XXI, os flagelos e transformações advindos desse momento perdurarão por vários anos e a humanidade passará por um processo de aprendizados, adaptações e reinvenções no seu modo de vida, assim como na economia. Forçosamente tudo será diferente. Leia a íntegra.
Passado esse processo de distanciamento social jamais voltará ao que era antes. É momento de olhar para frente, planejar o reposicionamento profissional e dos negócios. Aqueles que insistirem retomar as suas atividades de forma análoga ao período anterior do Covid-19, estará fadado à estagnação ou fracasso social e econômico. Espera-se entre todos, um tempo de mais empatia, colaboração, solidariedade e redução das desigualdades sociais.
Paralelo a esse cenário na política, o Brasil vive uma situação inominável. Uma direita rachada e uma esquerda que não consegue unificar-se em torno de uma bandeira que unifique a nação. Enquanto isso o presidente da República o Messias, abertamente persegue os seus opositores, espalha a peste, finge não governar, dissemina a sua ideologia negacionista e o ódio entre os brasileiros, desestabilizando a economia e instituições com o objetivo de fazer do nosso País um estado ditatorial a serviços dos seus interesses pessoais e familiares. Isso tudo nos causa espécie!
É verdade que estamos confinados, mas não alienados e, enquanto sociedade civil democrática precisamos agir, fazendo a nossa parte levantando a nossa voz, promovendo articulações e ações nas redes sociais, pressionando os parlamenteares no Congresso Nacional e o STF, para que façam prevalecer a nossa Constituição Federal. Corremos o risco sob o comando do Jair Bolsonaro, transformar o Estado paralelo miliciano, em um Estado oficial. E daí? O Brasil não pode sair da pandemia como um Estado ainda mais autoritário. Todos os democratas precisam agir impedindo mais esse retrocesso.
Antônio Eduardo Santos Moraes,
Historiador e Contador
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