A Auditoria Fiscal do Trabalho interditou as caldeiras de 13 fábricas de extração de óleo de eucalipto em seis cidades do Norte de Minas Gerais. Os locais não seguiam as medidas de segurança e ofereciam riscos para os trabalhadores. “Constatamos que havia risco grave de explosão, choque elétrico e queda em altura. As caldeiras eram usadas para gerar calor e desidratar as folhas de eucalipto, e os dispositivos de segurança obrigatórios por Lei para o funcionamento não estavam sendo seguidos.
A manutenção anual de segurança também não era feita adequadamente”, explicou o auditor fiscal do trabalho, Hélio Ferreira Magalhães. O auditor ressalta que a maioria das caldeiras não tinha profissionais capacitados para a operação, o que também é obrigatório. De acordo com ele, o operador de caldeira precisa fazer um treinamento teórico de 40 horas, além de aulas práticas supervisionadas por profissional habilitado. Durante a inspeção, os auditores também interditaram as atividades com vasos de pressão por apresentarem irregularidades.
“As empresas devem regularizar de acordo com as orientações repassadas e podem solicitar a suspensão da interdição, que será analisada pelos auditores após nova vistoria”. As fiscalizações ocorreram nos municípios de Taiobeiras, São João do Paraíso, Ninheira, Berizal, Montezuma e Águas Vermelhas. De acordo com auditor Hélio Ferreira, as ações continuam na região e fazem parte do projeto piloto “Caldeiras e vasos de pressão”, desenvolvido em Minas com o objetivo de levar segurança para os trabalhadores do setor. Informações do G1 Grande Minas.