Servidores do Hospital Geral de Vitória da Conquista fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (7), para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e pedir Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A ação foi feita em frente ao hospital. O grupo, formado por enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e psicólogos, usou cartazes para chamar atenção sobre a situação.
Por baixo do jaleco, os manifestantes usaram roupas pretas, em sinal de luto pela categoria. No protesto, os funcionários do Hospital também reivindicaram o pagamento do adicional de 40% de insalubridade (benefício garantido a trabalhadores que precisam se expor a algum tipo de risco, como atuar na Pandemia da COVID-19) para os concursados. Eles pontuaram que o adicional só é pago para os funcionários terceirizados.
Os manifestantes também reclamaram da superlotação dos leitos no Hospital Geral de Vitória da Conquista e da sobrecarga de trabalho. O grupo ainda revindicou o cancelamento de descontos do Fundo Financeiro da previdência Social Servidores Públicos da Bahia (FUNPREV) de quem já se aposentou, e reajuste salarial que, segundo eles, não ocorre há 9 anos, além do pagamento da diferença na conversão da Unidade Real de Valor (URV) dos vencimentos dos servidores.
Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) disse que desconhece a pauta do protesto. A pasta ainda disse que, em “se tratando de servidores estatutários, as secretarias da Saúde e Administração se reúnem regularmente com as representações das categorias e as pautas são tratadas em mesa de negociação, cuja coordenação é da SAEB”. Já sobre o reajuste, a Secretaria pontuou que foram aprovadas progressões de carreira dos profissionais de saúde nos últimos anos.