O Município de Tanhaçu, que fica no Centro Sul Baiano a 127 quilômetros de Vitória da Conquista, respira novos ares após as Eleições 2020. Pelo Progressista, o ex-prefeito João Francisco Santos retornou ao comando do Executivo Tanhaçuense. No início da noite desta sexta-feira (5), num dos encontros casuais, o BLOG DO ANDERSON conversou com o gestor esperançoso superar as dificuldades herdadas pelo antecessor e recolocar a sua Terra Natal como era há pouco tempo atrás. “De volta a Tanhaçu, depois de quatro anos, estamos lá novamente pegando a Prefeitura meio complicada para colocar em dia, mas estamos tentando organizar as coisas aos pouquinhos, tomando algumas decisões que o povo tem hora que não aceita, mas tem que fazer, né?”, interrogou o alcaide que completa 64 anos na próxima segunda-feira (8). Ele atribuiu os problemas a “um desmando que aconteceu na Prefeitura: pagamento de dezembro não foi pago, INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], R$ 14 milhões e pouco não foi pago, conta de luz, COELBA 900 e poucos mil, a EMBASA, várias coisas que não foram pagas nesse período e a gente está tentando organizar tudo, colocando a Prefeitura em dia”.
Ainda conforme João Francisco, o ex-prefeito Jorge Teixeira da Rocha, do Democratas, “foi omisso em tudo isso a partir do momento que ele perdeu a eleição, ele acabou afastando a administração, deixou o pessoal que trabalhava com ele, um pessoal que não tinha responsabilidade e isso está refletindo agora na administração”. “Acabou com a frota da Prefeitura, está lá exposta para todo mundo ver. Não é uma coisa que eu estou falando, todo mundo pode chegar lá e ver o que aconteceu. Quando eu peguei a Prefeitura não tinha um carro, não tinha uma máquina, não tinha uma caçamba, não tinha um retroescavadeira, então a gente está lá com esses problemas até hoje tentando solucionar aos pouquinhos”, frisa. Na reportagem sonora que o BLOG DO ANDERSON reproduz na íntegra, João detalha a “herança maldita” e promete “cuidar bem da classe pobre, que é o principal, foi quem me deu a vitória. Eu não tive empresário, não tive liderança, praticamente eu fiquei sozinho até o nosso candidato da passada, quatro anos atrás, ficou com o nosso opositor”.