A quarta-feira (10) foi Dia de Luta Nacional no Banco do Brasil. Na base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região [Sindicato dos Trabalhadores Em Estabelecimentos Bancários, Instituições Financeiras e de Credito de Vitoria da Conquista e Região] foram suspensas as atividades em Abaíra, Barra do Choça, Condeúba, Cândido Sales, Itambé, Itapetinga e Tremedal, por exemplo. Em Vitória da Conquista, além de paralisar, bancárias e bancários estiveram reunidos na Praça Barão do Rio Branco onde aconteceu um ato público.
Antes disso, o presidente do Sindicato dos Bancários, após solicitação da diretoria do Sindicato, o presidente, Leonardo dos Santos Viana, esteve no Plenário Vereadora Carmem Lúcia, do Parlamento Conquistense, denunciando o desmonte do Banco do Brasil e seus impactos. Só em Conquista o BB conta com 30 mil clientes e apenas 105 bancários para atender essa demanda, ainda assim, a instituição pretende remover 17. Esse pacote de enfraquecimento do BB enquanto empresa pública, prevê o fechamento de mais de cinco mil postos de trabalho e a desativação de 361 unidades, em todo Território Brasileiro.
“Nós temos vivido uma situação muito difícil no banco, a pressão tem sido cada vez mais para conseguir dar conta da demanda que cresce enquanto o número de funcionários diminui. Só no Plano de Demissão Voluntária anunciado recentemente, existe a perspectiva de serem desligadas mais de 5 mil pessoas. O banco tem sofrido ataques que têm resultado no seu sucateamento, tornando as condições de trabalho cada vez mais precárias. Ir para as ruas denunciar isso é importante para que toda a população possa entender os reais motivos das longas filas para atendimento”, avalia Camila Souza, funcionária do BB.
Ainda na sessão da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, a categoria pautou junto ao Poder Público uma intervenção para que evitar a diminuição do número de trabalhadores, além de requerer a vacinação de todos contra a COVID-19. A solicitação dessa demanda sanitária tem como base a função que estas trabalhadoras e trabalhadores estão cumprindo durante a Pandemia do Coronavírus, atendendo de forma presencial milhares cidadãos e cidadãs que precisam de atendimento bancário.