Um menino alegre e que não abaixou a cabeça mesmo após ser diagnosticado com rins policísticos e fibrose hepática. É assim que Daniel Neves, de 13 anos, que pintava quadros para custear o tratamento da doença nos rins, diagnosticada quando ele tinha apenas oito meses de idade, é lembrado pela mãe, Cleidimar Vieira Melo Fagundes, 48 anos. Daniel morreu no dia 18 de maio em decorrência da COVID-19. “Ele era muito alegre, graças a Deus, ele nunca abaixou a cabeça pela doença que ele tinha, ele sempre procurava mostrar alegria”, disse a mãe do garoto. Natural de Guanambi, no Centro Sul Baiano, Daniel morreu após passar 14 dias internado, no Hospital São Rafael, em Salvador. Ao G1, Cleidimar Fagundes conta que mesmo com a saúde frágil, o garoto continuava pintando e fazia “dancinhas” no hospital. “Mesmo no hospital ele não abaixava a cabeça, ele estava pintando, fazendo a dancinha, nunca abaixava a cabeça para a doença. Era uma criança que queria viver muito”, contou. Confira a reportagem do G1.