O assunto é delicado e emocionante, mas Edilvânio Alves da Silva faz questão de detalhar os momentos de torturas vivenciados até a morte da estudante de Engenharia Civil Sashira Camilly Cunha Silva de 19 anos. As declarações aconteceram na manhã da sexta-feira (1) durante Sessão Especial na Câmara Municipal de Vitória da Conquista sobre o Combate ao Feminicídio, conforme destaca o BLOG DO ANDERSON. “Minha filha foi sangrada no pescoço como se samarra um bicho, teve o rosto cortado de faca, foi chutada na barriga, nos seios, quebraram a mandíbula dela, por esses três marginais que não merecem, jamais, serem chamados de seres humanos”, lamentou se referindo aos três envolvidos que estão presos preventivamente no Conjunto Penal de Vitória da Conquista Defensor Público Paulo Hortélio. Ele disse ainda que lembra da jovem a todos os momentos. “Meu sentimento é de tristeza e de agonia. Em tudo o que eu faço eu vejo minha filha. Não consigo dormir à noite, sonho com minha filha, com ela sendo torturada. Minha filha foi muito bem criada e, infelizmente, terminou dessa forma trágica”, afirmou. Além da luta pela memória de Sashira Camilly, Edilvânio entrou definitivamente na campanha em combate ao feminicídio.