O presidente do Esporte Clube Vitória da Conquista, Ederlane Amorim Silva, tem fortalecido a sua pré-candidatura à Federação Bahiana de Futebol, porém tem encontrado muitos obstáculos. Numa polêmica entrevista ao UP Esportes, na Rádio UP, Ederlane sugeriu levar o assunto ao Ministério Público do Estado da Bahia em busca de transparência, fato que tramita na Justiça. “Confesso que eu fiquei surpreso como isso é conduzido. A questão do estatuto, que é totalmente blindado”, afirmou Ederlane, que oficializou a sua pré-candidatura no dia 25 de setembro e vem encontrando as dificuldades até mesmo para saber quem é o eleitorado. De acordo com Amorim, o total seriam 262 votos, mas muitas Ligas ou Clubes estão irregulares, o que dificulta saber quem poderá ir às urnas. “É meio que fantasma essa questão da concorrência e até desleal, porque você não consegue saber quem é o colégio eleitoral”, disparou. Para Ederlane Amorim, esse processo funcionaria como “um clã”, ou seja, ‘um grupo de pessoas unidas por parentesco e linhagem e que é definido pela descendência de um ancestral comum’. “Já existe essa questão estatuária já para blindar quem está com a máquina na mão. Isso vai aumentar bastante as nossas dificuldades, é natural, porque você não tem nem acesso a quem realmente está apto a votar”, complementa o desportista que mantém aliança amistosa com Ednaldo Rodrigues Gomes, ex-presidente da FBF que hoje comanda a Confederação Brasileira de Futebol. Nessa reportagem que o BLOG DO ANDERSON gravou e reproduz na íntegra, Ederlane traz mais detalhes desse processo confuso sem data para votação divulgada pela Federação, atualmente é presidida por Ricardo Nonato Macedo de Lima. Amorim relembra as últimas eleições, quando o advogado Ademir Ismerim Medina tentou, no entanto não conseguiu registrar a chapa.