A Justiça decretou a prisão preventiva dos cinco suspeitos da morte do médico Júlio César de Queiroz Teixeira, que aconteceu em setembro no Município de Barra, no Oeste da Bahia. Os suspeitos vão responder por homicídio qualificado. A prisão preventiva foi decretada na sexta-feira (19). A juíza Luciana Cavalcante Machado acolheu os pedidos de prisão feitos pelo promotor de Justiça Romeu Coelho Filho contra o suspeito de ser o mandante do crime, Diego Santos Silva, conhecido como Diego Cigano, e os suspeitos de serem os executores, Jefferson Ferreira da Silva, Ranieri Magalhães Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva. Todos os acusados já estavam presos. Diego Santos Silva, de 31 anos, se apresentou à polícia na cidade de Barreiras, também na região oeste, no dia 22 de outubro, quando já era considerado foragido. Os outros suspeitos já haviam sido presos anteriormente durante as investigações. Todos cumpriam mandado de prisão temporária. Com a decisão da Justiça, eles ficam presos sem prazo pré-definido.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MP na quinta-feira (18), os tiros que mataram o médico foram disparados por Jefferson Ferreira. As investigações apontam que o crime foi contratado por Diego Silva após o mesmo supor que o médico, durante consulta pediátrica, teria assediado sua companheira. Após a suposição, Diego teria encomendado a morte do médico a Jefferson Ferreira, Ranieri Borges e Adeilton Borges mediante o pagamento de R$ 2 mil para cada. Segundo o promotor, em relação a Adeilton de Souza Borges, o pagamento não foi em espécie e sim através do perdão de uma dívida anterior.
Ainda segundo a denúncia, no dia do crime, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento em que executariam o médico, Adeilton e Fernanda foram até a clínica, onde simularam uma consulta para monitorar a chegada do pediatra e repassar a informações sobre o melhor momento da ação. Após a suposição, Diego teria encomendado a morte do médico a Jefferson Ferreira, Ranieri Borges e Adeilton Borges mediante o pagamento de R$ 2 mil para cada. Segundo o promotor, em relação a Adeilton de Souza Borges, o pagamento não foi em espécie e sim através do perdão de uma dívida anterior.
Ainda segundo a denúncia, no dia do crime, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento em que executariam o médico, Adeilton e Fernanda foram até a clínica, onde simularam uma consulta para monitorar a chegada do pediatra e repassar a informações sobre o melhor momento da ação. O pediatra atendia em pelo menos cinco cidades da região, além do Hospital Roberto Santos, na capital baiana.
Júlio César tinha dois filhos, de 5 e 8 anos de idade. Ele era o mais novo de três irmãos. Nasceu em Xique-Xique, no norte da Bahia, estudou em Salvador e se formou em medicina na cidade de Maceió, em Alagoas.