Esta sexta-feira (3) amanheceu sem nenhum dos 220 alunos de uma escola da Zona Rural de Gameleira de Goiás. Com medo, os pais não mandaram os filhos para aula, que nesta sexta foi virtual. “Para segurança deles, para não ter que correr risco. Porque os meninos têm uns que saem muito mais cedo que os meus, aí é difícil, é perigoso, porque pode estar escondido perto”, diz a dona de casa Tatiane Andreia Rodrigues Pereira. Nesta sexta, a caçada foi em outra região, depois de uma nova informação sobre o paradeiro do criminoso. Três funcionários de uma fazenda trabalhavam numa estufa quando apareceu um homem, que, segundo eles, era Wanderson Mota. Eles dizem que reconheceram o bandido por conta das tatuagens e também do porte físico. “Ele tentou pegar os três meninos que estavam dentro da estufa. Aí quando o menino saiu correndo para me chamar, ele saiu correndo. Ele correu para o mato, lá para dentro”, contou um fazendeiro. O fazendeiro chamou a polícia que, em poucos minutos, fechou as estradas. Para entrar numa outra na fazenda, os investigadores tiveram de cortar as correntes. Um drone foi usado para tentar avistar o bandido do alto, mas Wanderson Mota segue foragido desde domingo (28), quando matou a mulher, grávida, a enteada e um produtor rural em Corumbá de Goiás. Imagens de câmeras de segurança mostram Wanderson, a mulher e a criança numa loja poucas horas antes do crime.
Caso Wanderson Mota | a caçada ao suspeito de matar três pessoas em Goiás faz escola fechar as portas
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