Discurso na CNI | Bolsonaro critica recomendação da ANVISA de exigir passaporte da vacina em Aeroportos

Fotos: Clauber Cleber Caetano | PR

Nesta terça-feira (7), o presidente da República Brasileira Jair Messias Bolsonaro, que é contrário a Vacina contra a Covid-19, criticou as restrições à entrada de estrangeiros propostas pela Agencia Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA). O presidente se reuniu com representantes da indústria, que entregaram as propostas do setor para o ano que vem. No encontro, organizado pela Confederação Nacional da Industria, Bolsonaro recebeu 44 ideias para a retomada da atividade industrial no ano que vem, com atenção especial ao retorno de investimentos no país e na indústria de transformação. “O Brasil tem tudo. Eu vejo o ministro Gilson Machado, que não está presente aqui, trabalhando com o turismo. Ninguém tem o que nós temos. Estamos trabalhando agora com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, porra? De novo vai começar esse negócio? Ah, o Ômicron, vai ter um montão de vírus e pela frente, um montão de variante pela frente. Talvez, peço a Deus que esteja errado. Nós temos que enfrentar. Temos aqui o Braga Neto, à direita de vocês, ministro da Defesa. Ninguém vai ganhar a guerra dentro da trincheira. Ninguém vai superar os problemas do Brasil, dentro de casa. Chega do “fica em casa e a economia a gente vê depois”. Temos que enfrentar esse problema. E eu ouso dizer, falam para não tocar no assunto da vacina. Nós disponibilizamos vacina para quem quisesse. Mais de 300 milhões de doses foram compradas. Mas hoje em dia, nós já sabemos, todo mundo sabe, quem toma a vacina, pode contrair o vírus e pode transmitir o vírus e pode morrer também, infelizmente.

Vamos enfrentar o problema, cuidar dos mais idosos, cuidar de quem tem comorbidade sempre falei isso: Temos dois problemas o vírus e o desemprego. Agora tem que ter coragem para falar, parece que eu fui o único chefe de estado do mundo que teve uma posição diferente, dizem que toda uma unanimidade não é bem-vinda e que que eu fiz? Estudei, corri atrás, fui para embaixadores fora do Brasil, para médicos, pessoal da Amazônia, o que que tem que fazer, qual alternativa. Falei de um possível medicamento que eu tomei e deu certo e logo em seguida destruíram praticamente aquilo que é mais importante que o médico tem, a sua autonomia. O médico tem que ter autonomia, ele tem que ter a sua liberdade, se não fosse assim na Guerra do Pacífico, os militares que chegavam feridos precisando de transfusão de sangue não teriam água de coco na veia, se fosse esperar uma classificação científica quantos teriam morrido. Mas pelo que tudo indica é a vacina que tá aí, tem a imunidade de rebanho que tá aí, estamos chegando ao final dessa pandemia, peço a Deus que estejamos todos certos nesse momento. Não quero alongar muito, temos aqui então como disse a vocês, formamos os nossos ministérios estamos fazendo o possível, o ano que vem tem eleições pode comparar o que aconteceu na vida pregressa com esses candidatos e com quem no momento caso venha a ser candidato e dizer a vocês, não é apenas uma eleição para presidente, quem chegar a presidência vai renovar mais duas vagas no Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre de 23”, discursou Bolsonaro que ainda não se vacinou.


Os comentários estão fechados.