Após uma temporada distante dos holofotes políticos, o ex-prefeito Leandro Araújo Mascarenhas, do Partido Trabalhista Brasileiro, quebrou o silêncio numa polêmica entrevista ao BLOG DO ANDERSON. Num bate-papo durante um encontro na Trigo Rei, em Vitória a Conquista, Léo de Tonho Gordo, sobrenome herdado do seu pai [ex-prefeito de Poções, Antônio Edvaldo Macedo Mascarenhas, falecido em 17 de agosto de 2001 aos 48 anos], comentou o atual cenário de Poções e do legado dos quatro anos da gestão. Odontólogo, Léo tem circulado pelo Centro Sul Baiano e ganha espaço no páreo dessas Eleições 2022 para uma eventual candidatura à Assembleia Legislativa da Bahia, porém se esquiva ao falar sobre o assunto. Segundo Léo, “a gente passou esse primeiro ano aí, não deu muito a nossa opinião, porque é a vontade do povo e a gente tem que respeitar, mas passou um ano e a gente começa a olhar para três e vê que tudo que a gente vinha sendo feito parou”.
“O povo esperava mais asfalto, o povo esperava mais calçamento, mais praça, mais obras, como a gente vinha seguindo” lamentou o ex-prefeito. Para ele, o Município de Poções, que agora está sob o comando da prefeita Irenilda Cunha de Magalhães, do Partido Comunista do Brasil, “não tem um direcionamento”. “A prefeita não consegue fazer, direcionar as coisas do município. O grande exemplo é COVID”, queixou destacando a falta de ações. “Já estamos beirando quase os mil casos ativos em Poções”, disse ele atribuindo a “falta de gerenciamento, falta de pegar na alça mesmo e querer fazer”. De olhos nas Eleições 2024, Léo de Tonho Gordo revela também a popularidade na Terra do Divino Espírito Santo. “Não está dando certo, a gente vê a população dizer isso e onde encontra a gente diz que a gente vai voltar, que está com saudade”, revelou.
Apesar de ser apontado como principal nome da oposição, Léo expõe também o desejo da disputa neste ano e caso fosse eleito como deputado estadual outras lideranças entrariam em campo para derrotar o grupo comandado pelo ex-prefeito Otto Wagner de Magalhães, do PCdoB, esposo da prefeita Dona Nilda. “Nosso grupo é muito grande. As vezes não gosto de falar muitos nomes, porque acaba se comprometendo as pessoas, mas tem a nossa família, ainda tem meu irmão Júnior, tem Luciano. Tem muita gente influente no grupo que a população gosta, então não tem jeito de a gente ficar sem candidato”, defendeu o líder da “Família 14”. Ele ainda não tem direcionamentos à Presidência da República Brasileira e ao Governo da Bahia nestas Eleições 2022. No podcast de quase quinze minutos o entrevistado faz muitas revelações bombásticas e o BLOG DO ANDERSON reproduz na íntegra neste Destaque Regional.