Dois estudantes da Escola SESI foram destaque no Exame Nacional do Ensino Médio, obtendo pontuação de 980 e 953,1 pontos, nas provas de Redação e Matemática. Ao todo, foram mais de 600 alunos da Rede SESI Bahia que obtiveram mais de 700 pontos no ENEM. Os estudantes que obtiveram nota próxima da pontuação máxima foram Leonardo Monteiro Ferraz de Oliveira, da Escola SESI João Ubaldo Ribeiro, em Luís Eduardo Magalhães, com 980 pontos, e Gabriel de Paula Meira, estudante da Escola SESI Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista, com 953,1 de nota final na prova de Matemática, a mais alta no Exame Nacional.
Para obter este resultado, Leonardo, que pretende disputar uma vaga em um curso superior na área de Saúde, explica que o segredo para ser aprovado com nota próxima da máxima é disciplina e dedicação. Ele conta que para se destacar ele adotou a prática de elaborar pelo menos 20 redações por mês, como exercício. “Eu estudei diversos modelos de redação e fui repetindo os modelos e aprimorando tema por tema”, conta o estudante, que explica ter elaborado mais de 100 redações no ano além das que foram solicitadas pela escola. Já Gabriel Meira, aluno da Escola SESI Anísio Teixeira, Vitória da Conquista, 17 anos, atribui à robótica o desenvolvimento de seu potencial na matemática. >>>>>>>.
“Descobri este gosto pela computação quando entrei no SESI e fui exposto à robótica”, conta o estudante, que foi aprovado na Universidade de São João Del Rei, em Minas Gerais, para cursar Ciências da Computação. “Já tive experiências com computação com o que aprendi no SESI e agora vou poder botar em prática e evoluir ainda mais”, acrescenta. Ele conta que sempre teve facilidade com matemática e, no SESI, conseguiu colocar todo este conhecimento em prática. Participando de uma das equipes de robótica do SESI, ele conta que durante o 3º ano do ensino médio viu a possibilidade de colocar fórmula de trogonometria nos robôs para melhorar o desempenho na realização das tarefas. Para ele, tudo parece simples: “Usei conceitos de trigonometria na hora de o robô pegar a bolinha. Ele executava vários cálculos para saber onde a bolinha estava em relação a ele e se localizava melhor, para desempenhar as funções de resgate”. Conselhos para quem quer melhorar em matemática, além de praticar robótica educacional? “Eu prestava muita atenção nas aulas, pra que o conhecimento ficasse mais claro e não apenas um decoreba”, sintetiza.