Biblioteca Municipal José de Sá Nunes | leitora com 101 anos promente que “vou ler enquanto eu viver e enxergar”

Fotos: SECOM | PMVC

Com 101 anos completados no dia 20 de março, a aposentada Maria Ramos de Melo Moreira é o que se pode chamar de “leitora de carteirinha”. Afinal, ela tem a carteirinha que lhe permite ter acesso ao acervo da Biblioteca Municipal José de Sá Nunes e a utiliza com frequência. Nos últimos sete anos, a instituição registrou nada menos que 113 empréstimos de livros feitos em seu nome. A relação de Dona Maria com os livros e com a biblioteca é um exemplo para estes tempos em que a leitura é uma opção distante da maioria das pessoas, em especial os mais jovens. E ela diz que ainda há muitos livros para ler, “enquanto eu viver e enxergar”. Em regra, ela lê dois livros ao mesmo tempo. Atualmente, devora pela segunda vez as páginas de Olga, biografia da militante comunista alemã escrita por Fernando Morais.

“Eu não tenho outra vida a não ser ler e fazer palavras cruzadas”, diverte-se D. Maria, que tem preferência por obras biográficas. “Gosto de saber da vida dos outros”, confessa. Da obra de Jorge Amado, ela garante que já leu todos os títulos. “Gosto de todos os personagens dele”, afirma nesta segunda-feira (11). Dona Maria também tem especial apreço por Carlos Drummond de Andrade, a quem se refere como “meu conterrâneo inesquecível” (Drummond é nascido em Itabira, e ela veio de Salinas, as duas cidades de Minas Gerais).

Provavelmente, D. Maria é a mais idosa entre as pessoas que possuem cadastro na Biblioteca Municipal José de Sá Nunes. Há razões para crer que ela seja também a mais ativa. Até pouco tempo, ia pessoalmente à biblioteca para escolher os livros que queria ler. De uns temos para cá, quem faz isso é seu filho, o aposentado Carlos Roberto Moreira da Silva, 74 anos. “Às vezes, ela acorda às duas horas da manhã e começa a ler”, conta Carlos Roberto. O filho vai à biblioteca e apanha os livros que irão abastecer a avidez de sua mãe pela leitura. A fim de evitar alguns enganos, como escolher alguma obra que já tenha sido lida por ela, Carlos Roberto organizou uma lista com os títulos cuja leitura D. Maria já concluiu. Até a publicação deste texto, já haviam sido registrados 113 livros.

A variedade de estilos é absoluta: há autores brasileiros como Drummond, Jorge Amado, Luís Fernando Veríssimo, Érico Veríssimo, Jô Soares, Fernando Sabino, Graciliano Ramos, Josué Montello, mas também estrangeiros como Jean-Paul Sartre, Graham Greene, Eça de Queiroz, José Saramago, Jane Austen, Gabriel García Márquez. Entre os contemporâneos, surgem nomes como os de Paulo Coelho e do padre Fábio de Melo, junto com Gabriel Chalita. Há espaço, inclusive, para escritores conquistenses, a exemplo de Erathósthenes Menezes, Camillo de Jesus Lima, Durval Menezes e sua amiga Heleusza Câmara, de quem sente saudades (a poetisa morreu em janeiro de 2019).

Da obra de Jorge Amado, ela garante que já leu todos os títulos. “Gosto de todos os personagens dele”, afirma. Dona Maria também tem especial apreço por Carlos Drummond de Andrade, a quem se refere como “meu conterrâneo inesquecível” (Drummond é nascido em Itabira, e ela veio de Salinas, as duas cidades de Minas Gerais).

Provavelmente, D. Maria é a mais idosa entre as pessoas que possuem cadastro na Biblioteca Municipal José de Sá Nunes. Há razões para crer que ela seja também a mais ativa. Até pouco tempo, ia pessoalmente à biblioteca para escolher os livros que queria ler. De uns temos para cá, quem faz isso é seu filho, o aposentado Carlos Roberto Moreira da Silva, 74 anos. “Às vezes, ela acorda às duas horas da manhã e começa a ler”, conta Carlos Roberto.

O filho vai à biblioteca e apanha os livros que irão abastecer a avidez de sua mãe pela leitura. A fim de evitar alguns enganos, como escolher alguma obra que já tenha sido lida por ela, Carlos Roberto organizou uma lista com os títulos cuja leitura D. Maria já concluiu. Até a publicação deste texto, já haviam sido registrados 113 livros.

A variedade de estilos é absoluta: há autores brasileiros como Drummond, Jorge Amado, Luís Fernando Veríssimo, Érico Veríssimo, Jô Soares, Fernando Sabino, Graciliano Ramos, Josué Montello, mas também estrangeiros como Jean-Paul Sartre, Graham Greene, Eça de Queiroz, José Saramago, Jane Austen, Gabriel García Márquez. Entre os contemporâneos, surgem nomes como os de Paulo Coelho e do padre Fábio de Melo, junto com Gabriel Chalita. Há espaço, inclusive, para escritores conquistenses, a exemplo de Erathósthenes Menezes, Camillo de Jesus Lima, Durval Menezes e sua amiga Heleusza Câmara, de quem sente saudades (a poetisa morreu em janeiro de 2019).


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