Zé Raimundo Fontes | deputado estadual
Em recente fala à imprensa, a prefeita de Vitória da Conquista deu “um palpite infeliz” ao dizer que governador Rui Costa abandonou a nossa cidade. Até pouco tempo atrás, flertava com o governo estadual, em uma aparente mudança de postura em relação ao seu antecessor, que agredia gratuitamente o governador Rui Costa. Infeliz porque quem deve cuidar da cidade é o gestor municipal e não o governador, embora este tenha, também, importantes responsabilidades e contribuições legais e compromissos políticos e socioeconômicos com os municípios. Na verdade, a prefeita tenta buscar apoios para os seus candidatos majoritários e turvar o papel decisivo que têm tido os governos do PT na execução de ações e investimentos decisivos para impulsionar o dinamismo, o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do município e da região do Sudoeste Baiano. Só os fanáticos, irracionais e reacionários não reconhecem as grandes transformações que o nosso município experimentou a partir das gestões municipais de Guilherme e Zé Raimundo, combinadas com os governos de Lula e Dilma, em âmbito nacional, e osde Wagner e Rui, em nível estadual. Continue a leitura.
Quem abandonou a cidade foi o atual grupo político que a vem administrando desde 2017, que não consegue sequer manter os serviços básicos com a mesma qualidade dos tempos do PT. O que se vê da atual administração é a desorganização do transporte coletivo, o abandono da zona rural, sucateamento da saúde, o desmonte dos programas sociais de assistência a idosos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Os candidatos à presidência e ao governo estadual da Prefeita não têm uma tarefa de milho ou de feijão plantada em Conquista, que dirá uma obra expressiva em qualquer área de políticas públicas. Já o legado de Lula e Dilma e de Wagner e Rui será lembrado por muitos anos, assim como os das administrações do PT na cidade. Em breve resumo do legado do PT, vale lembrar o Campus da UFBA, o IFBA, o novo Aeroporto, barragem do Catolé, a UPA, a Policlínica, a ampliação do Hospital de Base, o novo Hospital Afrânio Peixoto, mais de 8 mil ligações do Luz para Todos, mais de 15 mil unidades da Minha Casa Minha Vida, o programa Água para todos. Citem-se, ainda, as ações de inclusão social como o Bolsa Família, a valorização do salário mínimo, a aposentadoria rural, o fortalecimento do SUS, o mais médicos, a Assistência Social, etc. Além do que já fizemos, muitos investimentos, obras e serviços, estão em andamento, a exemplo de telefonia móvel e abastecimento de água da Embasa e da CERB na Zona Rural, pavimentações de rodovias dos distritos e avenidas e ruas na cidade. Não se pode negar que foi durante o período dos governos do PT que Vitória da Conquista se tornou uma referência em políticas sociais e em dinamismo econômico, ficando entre as melhores cidades médias do Brasil e a primeira do Nordeste e da Bahia para se viver, morar e trabalhar. Hoje somos uma cidade estratégica no desenvolvimento regional, um polo em saúde, educação, comércio e serviços em geral, tendo ainda uma forte agropecuária e agricultura familiar. Todo esse progresso é uma combinação dos esforços e das ações dos agentes políticos e privados, dos poderes públicos e dos empreendedores, empresários e trabalhadores e demais grupos e segmentos sociais. É esse legado que estará em jogo nos próximos anos, a começar pelos resultados das eleições do segundo turno na Bahia e no Brasil. O atual presidente, que tenta a reeleição, não tem um projeto de nação, de desenvolvimento econômico e social que possa promover a soberania e reinserir o país no protagonismo internacional. Não tem um projeto de dinamização do mercado interno, condição essencial para estimular as atividades empresariais e a geração de emprego e renda. Além disso, discrimina, é preconceituoso e não tem projeto de desenvolvimento para o Nordeste e, consequentemente, para a Bahia e a nossa região. As vezes em que Bolsonaro esteve na Bahia foi para inaugurar ou dar continuidade a obras do PT, como o Aeroporto Glauber Rocha e a FIOL. Quanto ao seu candidato ao governo do estado, sem conhecer a Bahia, fica repetindo que quer fazer o que fez em Salvador. Ocorre, porém, que as grandes obras da capital foram feitas por Wagner e Rui, em articulação com Lula e Dilma. Aliás, o Bolsonaro não vem ajudando em nada o atual prefeito de Salvador, além de perseguir o governo da Bahia. O projeto de Lula é a retomada das ações desenvolvimentistas na área econômica e de inclusão e combate às desigualdades sociais.
Nesse horizonte estão incluídos importantes projetos e programas que beneficiarão a Bahia e a nossa região. Seguindo as diretrizes dos Governos Wagner e Rui Costa, na fase de pré-campanha, Jerônimo Rodrigues visitou e ouviu as demandas da nossa região, incluindo-as no seu programa de governo. Já como candidato, discutiu com os empresários locais uma pauta de reivindicações direcionadas a ações estruturantes para a economia local e regional, assumindo o compromisso de manter um espaço de diálogo para viabilizar futuros encaminhamentos em torno dos temas propostos. Mais do que isso, Jerônimo e Lula são a garantia de que haverá a retomada de programas federais e novos investimentos em infraestrutura e a promoção da integração entre as diversas regiões, em âmbito nacional e em nível estadual. Nunca na história de Vitória da Conquista, e da região, houve tantos investimentos como os realizados pelos governos do PT. Jerônimo e Lula, de novo, vão seguir esse caminho. Quem viver verá Boas eleições para todos.
…………………
Zé Raimundo.
Professor Universitário, Doutor em História Econômica (USP), mestre em Ciências Sociais (UFBA), ex -prefeito de Vitória da Conquista e deputado estadual (PT).
Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do BLOG DO ANDERSON