Destaque da Sétima Arte | público lota Centro de Cultura na abertura da 15ª Mostra de Cinema Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

Em sua 15ª edição, a Mostra de Cinema Conquista estreou na noite dessa terça-feira (15) com a sala principal do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima lotada. O evento, que vai até o dia 18 de novembro, exibirá curtas e longas metragens, cursos e oficinas audiovisuais. A Mostra retorna em seu formato presencial após dois anos de paralisação devido à Pandemia do Coronavírus. Segundo o organizador, Esmon Primo, a presença física das pessoas em um evento de cinema é algo insubstituível.

Durante as homenagens, Esmon recordou que as origens da ideia da Mostra se deram junto ao projeto, Janela Indiscreta, da Uesb, e por seu idealizador, Jorge Melchisedeque [falecido no ano de 2001]. Este ano, a temática: “Um olhar para o novo cinema” enfatiza a participação de produções nacionais, com 29 filmes, sendo 10 longas-metragens e 19 curtas, que exploram a identidade regional. Para a estreia foi escolhido o premiado filme Alice dos Anjos (2021), dirigido por Daniel Almeida e produzido em Vitória da Conquista.

“Depois de dois anos sem a mostra acontecer é muito importante ver os filmes serem apresentados da forma como foram pensados, com a presença do público”, explica o curador da Mostra, Marcelo Miranda. Antes da exibição de Alice dos Anjos, a camerata Neojibá, do maestro João Omar, executou o concerto da trilha sonora composta para o filme. Em seu discurso de abertura, o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Xangai, ressaltou a importância de incentivar a arte regional.

“É uma celebração ver a Mostra de Cinema e reconhecer o valor das pessoas que se empenham para trazê-la para o público apreciar”, declarou Xangai. A professora Sônia Miranda foi acompanhada pelo filho, Paulo Eduardo, ambos pela primeira vez no evento. “Viemos para conhecer o evento e estamos encantados. Agora é divulgar para os amigos para que possam também vir”, afirma Sônia. “Gosto muito do cinema nacional e principalmente de filmes que proponham uma reflexão. Sei que a Mostra está repleta de produções assim”, reitera Paulo.


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