Impactos da Chuva | Comitê de Gerenciamento de Crise reforça atenção a comunidades em Vitória da Conquista

Fotos: SECOM | PMVC

Após o Feriadão do Natal a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, participou de uma reunião com o Comitê de Gerenciamento de Crise para o Enfrentamento de Situação de Emergência Pluviométrica avaliando o trabalho feito na redução dos efeitos das fortes chuvas do fim de semana e reforçar a necessidade de atenção prioritária nas comunidades mais afetadas. Durante o encontro, os técnicos apresentaram resultados do monitoramento na zona rural e urbana e apontaram quais as próximas ações do Comitê. Segundo a gestora, apesar dos transtornos, muitos problemas foram evitados como longo do ano por conta da limpeza e desobstrução dos canais de drenagem, o monitoramento dos níveis de água nas Barragens, inclusive a Barragem de Machado Mineiro localizada no Barreiro do Rio Pardo, no Norte de Minas Gerais.

“Como já afirmamos, a nossa prioridade é atender as pessoas, dar toda assistência a famílias que estejam em áreas de risco, desalojadas ou desabrigadas, ao mesmo tempo em que avaliamos cada situação e vemos as alternativas para recuperação dos estragos”, explicou Ana Sheila que informou ter começado na semana passada a Operação Tapa-Buraco e, que o trabalho se intensificará nos próximos dias. A mesma atenção está sendo dedicada a estradas e vias na Zona Rural. A gestora disse também que aguarda o reconhecimento do Decreto de Situação de Emergência por parte do Governo do Estado da Bahia, para que Vitória da Conquista passe a receber ajuda do Governo Federal. Estadual e Humanitária. “No momento, além de nos preparar para ações de reparos em todo município, estamos criando um núcleo de recebimento de doações para as famílias desabrigadas, que ficará no Tiro de Guerra, onde funcionava a sede da Defesa Civil”, concluiu.

Até o final da tarde a Defesa Civil contabilizava 19.229 munícipes afetadas pelas chuvas, desde Outubro, só neste final de semana totalizam 600 milímetros. “Além das 32 famílias desabrigadas e desalojadas, temos muitos moradores prejudicados porque a água impede o acesso às localidades, já que muitas estradas vicinais foram danificadas”, explicou a coordenadora da Defesa Civil, Rosângela Freitas de Jesus. Rosa também ressaltou que as áreas mais afetadas, até hoje, são os Povoados da Choça, Fazenda Paixão e Chácaras Guarani. Todas na Lagoa da Flores, e a Rua da Liberdade em José Gonçalves. “Monitoramos essas áreas ao longo do ano e mesmo antes das chuvas, os moradores foram instruídos a não permanecerem nessas áreas de risco”, completou.


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