O primeiro foi Itamar. Logo depois, Jaciane. Em seguida, Joilson, Isabela, Willian e os gêmeos Ruan e Rubens. O casal Rodrigo e Hynara foi o mais recente. Todos eles vendiam rifas e foram assassinados no período de cinco meses em Salvador e Região Metropolitana. Apesar de a polícia não dar detalhes das investigações, as circunstâncias das 9 mortes fizeram outros “rifeiros” pararem com os sorteios. A situação ficou ainda mais tensa com a existência de uma suposta lista com nomes de pessoas que trabalham na mesma atividade marcadas para morrer. A maioria das mortes em Salvador aconteceu em bairros próximos [Lobato, São Caetano, Pirajá, Campinas de Pirajá e Águas Claras] e registrada entre os meses de junho e julho, conforme informações do Correio da Bahia nesta segunda-feira (26). Já o caso mais atual ocorreu no último dia 11, em Barra do Jacuípe, em Camaçari, tendo como vítimas Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, o DG Rifas, e a mulher, Hynara Santa Rosa da Silva, 39, a Naroka. O casal era dono de uma empresa de rifas, que começou a funcionar há dois anos, eles eram influenciadores digitais e juntos somavam mais de 190 mil seguidores. Seus nomes estariam na tal lista, comentada em conversas de grupos de aplicativo e citada por outros “rifeiros”. O que se sabe de fato é que as vítimas tinham uma vida luxuosa resultante de diversos sorteios com prêmios que variavam de R$ 6 mil a R$ 50 mil para quem tivesse comprado o número premiado.
Profissão Perigo | nove rifeiros foram mortos em Salvador
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