Desenvolvimento Baiano | jovens têm acesso ao primeiro emprego através de parcerias entre empresas e a SDE

Foto: Luciano Barreto | FLEM

No Dia Internacional do Jovem Trabalhador, celebrado na segunda-feira (24), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) comemora o ingresso de jovens no mercado de trabalho por meio do Projeto Estadual de Incentivo à Primeira Experiência Profissional. Entre 2016 e 2023, o programa possibilitou a contração de mais de 17 mil jovens, entre Ocupação Formal [Primeiro Emprego], Aprendiz e Estágio, no setor público e no setor privado. O titular da SDE, Angelo Almeida, celebra os números e destaca que o fomento ao desenvolvimento econômico tem como um de seus objetivos a redução das desigualdades no Estado, sendo fundamental, para isso, o incremento do nível de emprego e o acesso de jovens ao mercado de trabalho. O gestor destaca que nos últimos 7 anos a SDE intermediou a adesão de 739 empresas ao programa, possibilitando a efetivação de 804 contrações. “O governador Jerônimo Rodrigues tem como prioridade o desenvolvimento social, por isso estamos fortalecendo ainda mais essa iniciativa criada no governo Rui Costa, que gera emprego e renda para a nossa juventude. A SDE tem atuado fortemente para que as empresas que assinam protocolos de intenções com a secretaria façam a adesão ao programa, reforçando com os empresários a importância do programa para a juventude baiana e para o desenvolvimento do estado”, explica Almeida. O projeto, instituído em 2015, é destinado a estudantes de cursos técnicos de nível médio da Rede Estadual de Educação Profissional e do ensino médio e fundamental público estadual, qualificados por programas do Estado da Bahia, sem experiência formal de trabalho. Ele possibilita Estágio, Aprendizagem e Ocupação Formal [Projeto Primeiro Emprego – PPE] na Administração Pública do Estado, em empresas do setor privado e no Terceiro Setor.

Davidson Magalhães, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE), considera o PPE, gerido pela pasta, um marco, uma política inédita e inovadora nas relações entre o setor público e o mercado. “O programa proporciona uma seleção entre alunos das escolas públicas pelo seu desempenho, e isso é muito importante, porque estabelece um critério, estimula os estudantes a se dedicarem mais aos estudos e abre a perspectiva da primeira experiência nas relações de trabalho. Um dos principais problemas no mercado de trabalho é a falta de experiência”, diz. Um dos jovens contemplados por meio da SDE é Rodrigo Carvalho, de 20 anos, contratado como primeiro emprego pela empresa Mundial Color Perfis em Alumínio há 5 meses. Em 2021, a companhia assinou protocolo de intensões para instalação do empreendimento no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, e termo de adesão ao projeto. O jovem, com formação técnica em química, atua na área de produção da empresa. Para ele o trabalho representa uma oportunidade de crescimento profissional. “O emprego me proporciona uma experiência registrada em carteira, que é muito exigida pelo mercado atualmente. É o primeiro passo para a minha carreira profissional”, comemora. Rodrigo estimula ainda outros jovens que estão em busca de uma chance: “o primeiro emprego é uma grande oportunidade, mas é preciso se esforçar, fazer valer”. Ester Marques, 21, também teve a primeira oportunidade de trabalho através do programa. A jovem é primeiro emprego na SDE há 1 ano e 8 meses e atua na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Para ela, o PPE representa uma oportunidade de desenvolvimento pessoal, profissional e financeiro. “Está sendo uma experiência de muito aprendizado e que impulsionou os meus sonhos”, disse. O Programa Primeiro Emprego é estruturado pelo Comitê Gestor composto pelas secretarias da Casa Civil, de Desenvolvimento Econômico (SDE), da Saúde (SESAB), da Educação (SEC), da Administração (SAEB), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) e de Desenvolvimento Rural (SDR). Tem como executoras contratadas as Fundações Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e a Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), e é financiado pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (FUNCEP).


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