Chapada Diamantina | Vinícola Uvva está entre as novidades incríveis no turismo de luxo para conhecer no Brasil

Fotos: Reprodução | Vinícola Uvva

Os olhos dos turistas do mundo todo têm se voltado à América do Sul. Para comprovar, a Coluna Claudia Meireles, do Metrópole, conta três novidades que começaram a movimentar o ramo de luxo no Brasil, desde uma vinícola impressionante na Bahia até a inauguração do hotel mais famoso de Buenos Aires, na Argentina, no coração de São Paulo. Neste domingo (18) o BLOG DO ANDERSON traz detalhes dessa reportagem que impacta na economia de Vitória da Conquista, onde está o Aeroporto Glauber Rocha que atende todo o Centro Sul Baiano e Norte de Minas Gerais.

Enquanto a Chapada Diamantina, no Centro Sul Baiano, atraía interessados do mundo inteiro na metade do Século 19 em razão de seu ouro, diamantes e outras pedras preciosas, podemos dizer que, hoje, o local abriga não somente uma natureza e uma história riquíssimas, como também uma vinícola fascinante. Autointitulada de “Diamante da Chapada Diamantina”, a vinícola Uvva, em Mucugê, recém-inaugurada, tem despertado a atenção dos amantes de vinho por todo o Brasil.

A moderna arquitetura e as paisagens deslumbrantes que a cercam, a exemplo da vista panorâmica de mais de 80 quilômetros de extensão da Serra do Sincorá, que protege os vinhedos da umidade excessiva, encantam. O local está fixado em um território onde se encontram as maiores altitudes do Nordeste Brasileiro, a 1.150 metros acima do nível do mar. A área é conhecida mundialmente pela fartura de vegetação de espécies nativas, além de cachoeiras, trilhas e piscinas naturais, o que fazem da região o local perfeito para o ecoturismo.

Por enquanto, são produzidos no local sete rótulos de uma linha especial da bebida de Baco, composta por brancos e tintos. Os vinhos são preparados a partir de uvas como Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Chardonnay e Sauvignon Blanc. O empreendimento engloba 52 hectares de vinhedos plantados curiosamente em forma de pivot. Atrelado a isso, o recanto chama atenção pela edificação contemporânea e sustentável, assinada pela arquiteta Vanja Hertcert. A estrutura impressiona pela forma como o prédio de cinco mil metros quadrados conversa com o meio ambiente.

Como o próprio site da vinícola informa, o projeto é uma atualização de tradições para dar “um passo à frente das conhecidas casas de pedra, ou chateaux, de localidades como Bordeaux, na França, ou Rioja, na Espanha”. A construção, que parece “flutuar” sobre os vinhedos, tem quatro andares. O pavimento turístico dá as boas-vindas com uma visão panorâmica da região, tendo a Serra do Sincorá como pano de fundo. Ali, o visitante também encontrará a loja da vinícola e uma varanda para degustação.

O segundo piso abriga o laboratório, a área de enologia e as salas de curso e de degustação, além dos setores administrativos. Já o terceiro está ocupado pela produção propriamente dita, que inclui etapas como a vinificação e o engarrafamento dos vinhos. Por fim, é no subsolo que está localizada a cave, guardiã dos vinhos que estagiam em barricas antes de irem para a garrafa. Lá, ainda, o visitante pode conhecer de perto uma parte aparente do solo Franco-Argilo-Arenoso característico.

É possível chegar ao lugar de carro, saindo de Salvador [465 quilômetros], Vitória da Conquista [238 quilômetros] ou Mucugê [26 quilômetros], de helicóptero ou de avião, por meio da pista de pouso no Aeroporto da Fazenda Progresso [SSFW], em Mucugê. A visitação mais básica começa em R$ 160. A Uvva ainda tem um restaurante para chamar de seu, o Arenito, sob comando do chef André Chequer. A casa gastronômica ganhou um conceito de culinária moderna e converge tendências do mundo todo na elaboração dos pratos autorais.


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