A Polícia Civil da Bahia indiciou quatro pessoas pelos crimes de ameaça, dano, discriminação racial, invasão de terras e associação criminosa. Os crimes ocorreram no Centro Cultural do Candomblé Alto do Xangô e a Sociedade Floresta Sagrada Alto do Xangô. Segundo o delegado Fábio da Silva Lago, casos de racismo e intolerância religiosa vem chamando a atenção. “Esse cao é emblemático o qual envolveu a invasão e destruição de propriedade pública federal destinada a instituições de religião de Matriz africana. Novos fatos de intolerância religiosa e outros crimes perpetrados, tiveram apuração dos delitos por meio da Polícia Civil que, ao tomar conhecimento em 2022, conduziu uma investigação minuciosa”, comentou ao BLOG DO ANDERSON nesta segunda-feira (21). O Centro Cultural do Candomblé Alto do Xangô e a Sociedade Floresta Sagrada Alto do Xangô há mais de 22 anos ocupa uma área de 16,8 hectares, e desde então, enfrentam perseguições e racismo há oito anos. Conforme o delegado, a investigação revelou invasões, desmatamento, destruição de objetos religiosos e ameaças. “A discriminação religiosa ficou evidente através do ataque aos símbolos sagrados e locais de culto. O indiciamento resultou da análise de provas colhidas, documentos judiciais, laudos periciais e inquéritos anteriores”, disse Fábio Lago. Ainda segundo o delegado, a ação rápida da Polícia Civil preservou o cumprimento da lei e protege a dignidade humana. “A Polícia Civil age com determinação para combater crimes de ódio e discriminação, assegurando que a sociedade entenda que tais atos não serão tolerados”, afirmou.
Delegacia de Brumado | quatro pessoas foram indiciados pelos crimes contra o Candomblé Alto do Xangô
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