Seis pessoas da mesma família foram mortas após um ataque a tiros em Jequié, Centro Sul da Bahia, na quinta-feira (5). Entre os mortos está Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos, que estava grávida de nove meses. Na terça-feira (3), seu marido, Iomar Barreto Cabral, também foi encontrado morto. A Polícia ainda não sabe se a morte de Iomar está ligada à chacina em Jequié. Uma das linhas de investigação é a possível relação dessas mortes com assassinatos de ciganos ocorridos recentemente na Bahia. Em agosto, um grupo armado invadiu uma churrascaria em Feira de Santa, a 110 quilômetros de Salvador, e matou quatro pessoas, todas da comunidade cigana. Conforme a Polícia Militar, a chacina desta quinta-feira aconteceu no bairro Amaralina. Ao chegarem no local, equipes do 19° Batalhão foram informados por parentes de que as vítimas eram da mesma família e pertenciam a uma comunidade cigana. Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos [grávida de nove meses]: Laiane Andrade Barreto, 5 anos, Elismar Cabral Barreto, 23, Sulivan Cabral Barreto, 35 anos, Maiane Cabral Gomes, 45, Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos. Informações iniciais da Polícia Civil apontam que homens armados invadiram o imóvel que as vítimas estavam, atiraram nelas e fugiram. Jequié foi considerada a Cidade mais violenta do Brasil pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que leva em consideração os municípios que possuem mais de 100 mil habitantes. A Cidade Sol tem a taxa de 88,8 em mortes violentas intencionais: homicídios dolosos [incluindo feminicídios, que são homicídios qualificados], lesões corporais que terminam com a morte da vítima, latrocínios, que é quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído; mortes de policiais e assassinatos cometidos por policiais.
