Foram empossados nesta quarta-feira (6), os 33 representantes do Conselho Municipal da Juventude de Vitória da Conquista. A cerimônia aconteceu no Centro Integrado dos Direitos Humanos. Este ano, o Estatuto da Juventude completou 10 anos e o Conselho Municipal da Juventude de Vitória da Conquista está na vanguarda na implementação e fiscalização de políticas públicas. Por isso, a tarefa dos conselheiros é analisar, propor e aprovar planos, programas e projetos para os próximos dez anos. “Estamos num momento em que a gente já começa a refletir sobre como será a próxima década, como será a nossa construção, a partir de agora, para fortalecer as políticas públicas para a juventude. E, para isso, nós precisamos trazer para perto a população jovem. Não existe política pública eficiente sem a participação da população na construção disso. É por isso que o nosso governo tem criado e colocado em atividade todos os seus conselhos municipais”, afirmou o coordenador municipal da Juventude, Anderson Santos Rocha.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Antônio de Miranda Ferreira, destacou o empenho, o entusiasmo, a força de trabalho, a mobilização do coordenador da pasta e destacou: “Costuma se dizer que a juventude é o futuro de um país, que é o futuro de uma nação, a juventude é o presente, e a certeza, sim, de uma boa nação”. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Michael Farias Alencar Lima, o Conselho Municipal da Juventude é a expressão máxima da necessidade de se construir uma resposta coletiva aos anseios deste público, junto com o Governo Municipal. “O comando que a prefeita tem dado é de que nós somos um organismo só e precisamos seguir juntos para construir essas respostas. E eu costumo sempre dizer que essa sinergia entre as secretarias é algo importante para o enfrentamento das grandes questões complexas que Vitória da Conquista vive”, ponderou Michael.
A juíza substituta da 2º Vara do Trabalho de Vitória da Conquista, Cyntia Cordeiro Santos, representante das instituições que desempenham funções judiciais, disse que poder judiciário busca cada vez mais sair dos seus gabinetes para estar junto da comunidade. “E é nosso papel atuar junto com o poder executivo e com o poder legislativo para buscar sempre aquilo que for melhor para a comunidade em que a gente está inserida”, declarou a juíza. Além dos membros do poder público, a sociedade civil é representada pelos seguintes segmentos: entidades religiosas, entidades político-partidárias, movimentos artísticos e culturais, movimentos de igualdade racial, comunidades rurais, movimentos das jovens mulheres, movimentos de Direitos Humanos e Minorias e o movimento estudantil universitário. Há dois anos envolvida com assuntos políticos, a jovem Shayene Eduarda dos Santos Souza, 24 anos, terá sua primeira experiência como titular do COMJUV, representando os movimentos das jovens mulheres.
“A expectativa é de a gente fazer um futuro melhor, porque com essa oportunidade a gente vai estar trazendo mais e mais oportunidades”, disse. Para o representante estudantil universitário, Bruno Caires de Freitas, a sua participação será importante. “Eu nunca estive num conselho, mas resolvemos fielmente levar a causa a sério, e ocupar os espaços públicos para poder melhorar a vida das pessoas”, comentou o jovem, 27 anos. Jeane Silva Lima atua há anos em movimentos sociais e como pesquisadora da infância e da adolescência está representando as universidades públicas e institutos técnicos. “Eu pretendo colaborar nessa perspectiva de tudo que já vivenciei, e, é claro, também aprender e ouvir as propostas e sugestões dos novos conselheiros para a gente poder dialogar e construir um biênio tranquilo, para a gente poder fazer política pública acontecer no nosso município, o que já vem acontecendo com a gestão atual”, comentou.
