O ex-policial militar acusado de matar a vereadora Marielle Franco, do Partido Socialismo e Liberdade, e o motorista Anderson Gomes, no Ano 2018, Ronnie Lessa, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal dias atrás. Ele teria delatado Domingos Brazão como um dos mandantes do atentado, segundo informação exclusiva obtida pelo Intercept Brasil a partir de fontes ligadas à investigação. O acordo de delação, no entanto, ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Em contato com o advogado Márcio Palma, que representa Domingos Brazão, o Intercept Brasil diz que a defesa alega não ter ficado sabendo dessa informação. Teria dito também que tudo que sabe sobre o caso é pelo que acompanha pela imprensa, já que pediu acesso aos autos e foi negado, com a justificativa de que Brazão não era investigado. Ele sempre negou qualquer participação no crime. Lessa está preso desde março de 2019. Foi condenado em julho de 2021 por destruir provas sobre o caso. Ele, a mulher, o cunhado e dois amigos descartaram armas no mar, entre elas a suspeita de ter sido usada no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. O também ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por participação na morte da vereadora, já havia feito uma delação em julho do ano passado, quando confessou que dirigiu o carro durante o atentado. Com informações do O Liberal.
Destaque Nacional | acusado de matar Marielle, Ronnie Lessa delatou Domingos Brazão como mandante
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